A Região Metropolitana da Baixada Santista enfrenta um problema muito sério em relação a moradias.
Nos nove municípios há uma carência habitacional, levando muita gente a usar de artifícios como a ocupação de áreas, construindo casebres ou ajuntamentos.
Os exemplos estão presentes no denominado Dique Vila Gilda (foto) na Zona Noroeste de Santos, e em terrenos de morros de algumas das cidades.
E na Vila Esperança e dos Pescadores em Cubatão.
Este é um problema que persiste há longos anos e os conjuntos habitacionais que já foram construídos não deram conta de atender à população, principalmente aquela formada por pessoas carentes.
Esta questão volta a ter destaque, com o anúncio da iniciativa do Poder Público de Cubatão de projetar a construção de um moradias para o pessoal da Vila Esperança, motivando moradores do Dique Vila Gilda a exigirem providências que solucionem os problemas daquela área.
Assim, estas duas questões motivaram os sindicatos que fazem parte do denominado Fórum Cresce Baixada, criado nos idos de 2015, quando a Usiminas encerrou atividades na produção de aço na região e que levou a uma redução sensível do seu efetivo de trabalhadores e os contratados por empreiteiras.
E desde então muitas tentativas foram feitas, visando uma solução para este sério problema.
E uma questão que motivou os sindicalistas teve como base a informação de que a siderúrgica montou projetos habitacionais com estrutura de aço, já implementados em algumas cidades de Minas Gerais e de outros Estados.
Produção em Cubatão
Diante do quadro atual de dificuldades no mercado nacional e internacional em relação ao aço, a ação coordenada com organismos públicos e o empresariado da área de construção pode proporcionar a retomada da produção em Cubatão, favorecendo a contratação de mão de obra e por extensão, voltando a contribuir com impostos e taxas para a cidade.
E o mais importante, a solução do grave problema habitacional.
Assim, os sindicalistas avaliam como complexa a situação, mas não se pode desistir sem promover debates, muita avaliação, envolvendo os setores mais diferentes.
E por certo, com muito reflexo positivo, principalmente pelo debate, muita discussão e com reflexos positivos, principalmente se o projeto habitacional amplo for implementado.
Uriel Villas Boas – Secretário de Previdência da Fitmetal-Federação Interestadual dos Metalúrgicos/CTB