Escolhido para dirigir os destinos do País nos próximos quatro anos, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá pela frente importantes desafios, especialmente para alcançar as metas econômicas e sociais propagadas na campanha eleitoral.
O primeiro grande obstáculo a ser superado será, sem dúvida, amenizar o elevado grau de divergência gerado na disputa eleitoral com o objetivo de unir segmentos antagônicos em torno do propósito de recuperar as condições necessárias para a retomada do desenvolvimento nacional.
Há muito está evidenciada a necessidade de o País realizar um profundo ajuste fiscal e reduzir drasticamente despesas frívolas para garantir o equilíbrio em suas contas visando a realização de investimentos destinados à infraestrutura e à promoção de melhorias em áreas essenciais, como saúde, segurança e educação.
Nesse sentido, espera-se do presidente Bolsonaro o cumprimento da promessa de conduzir com austeridade os gastos públicos, a partir da implementação de novos conceitos para o sistema tributário nacional, especialmente com a simplificação e desoneração dos setores produtivos, de forma a ampliar e fortalecer o mercado de consumo interno.
Da mesma forma, torna-se fundamental viabilizar sua intenção de estimular a pesquisa de novas tecnologias, especialmente às destinadas à agroindústria, viabilizando assim novos métodos produtivos que incluam a participação de pequenas unidades familiares e permitam a melhoria da qualidade e produtividade de um setor que muito pode contribuir para a geração de novos empregos.
Não menos importante nesse momento, é bom que se ressalte, que o presidente eleito entenda o real significado do cargo que ocupa, afim de agir com serenidade e altivez para pacificar conflitos e coibir atitudes revanchistas.
Moralização não pode ser confundida com cerceamento à liberdade de direitos, mas sim um conceito a ser adotado em todas as esferas institucionais para assegurar a continuidade do estado democrático.
O respeito aos valores de honestidade e probidade que devem forjar a conduta das autoridades públicas é o alicerce das estruturas que sustentam a democracia, sem o que ficam os cidadãos sujeitos às violações das liberdades e afeitos às práticas ditatoriais.
O País bem conhece os males provocados pelos abusos de autoridade, o exercício da censura e o desrespeito à liberdade de pensamento e expressão, por isso haverá de condenar de forma veemente qualquer ato dessa natureza, por menor e mais banal que seja ou possa parecer.
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