A determinação da Justiça Federal do Paraná em transferir o ex-presidente Lula da sede da PF para um presídio comum, em Tremembé, no interior paulista, conseguiu indignar políticos de todas as matizes ideológicas, desde os petistas e de outros partidos de esquerda, como até deputados de oposição a ele.
Vice-líder da bancada do PR na Câmara dos Deputados, deputado federal Marcelo Ramos (AM), se referiu ao absoluto limite da lei e da Constituição para manifestar-se sobre o caso.
“Não entro no mérito do julgamento do ex-presidente Lula, mas, na execução da pena, ignorar o direito à progressão de pena e transferir um ex-presidente que, por decisão judicial deveria ser cumprida em Sala de Estado Maior, para o Presídio de Tremembé é uma decisão fora da lei”, escreveu em seu Twitter.
“Uma das marcas da evolução civilizatória é a substituição do critério passional de vingança por um critério racional de Justiça. A vingança ignora a lei. A Justiça submete-se a lei”, completou.
Recebeu uma série de críticas como resposta na mesma rede social de seus seguidores.
Joaquim Passarinho (PSD-PA) também se surpreendeu com o fato.
“Apesar de nunca ter votado nele, acho que Lula é um ex-chefe de Estado e merecia um outro tratamento”, disse ao portal Brasil 247.
Para ele, tocar no assunto mais de um ano depois parece “perseguição à toa”, comentou.

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