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06 DE SETEMBRO DE 2009

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Carlos Manga será o patrono do 7º Curta Santos

    O diretor e escritor Carlos Manga é presença confirmada na sétima edição do Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens. Ele será o patrono do evento,que, este ano, acontece entre os dias 15 e 19 de setembro, em Santos e nas cidades da região. Manga estará presente na tradicional gala de abertura […]

Por: Da Redação

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O diretor e escritor Carlos Manga é presença confirmada na sétima edição do Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens. Ele será o patrono do evento,que, este ano, acontece entre os dias 15 e 19 de setembro, em Santos e nas cidades da região.


Manga estará presente na tradicional gala de abertura do festival, que acontece no dia 15 de setembro, a partir das 20h30, no teatro do Sesc. O Curta Santos será marcado também por homenagens a dois nomes consagrados na dramaturgia brasileira: a atriz Maitê Proença e o ator Matheus Nachtergaele – a quem serão entregues, respectivamente, os troféus Lilian Lemmertz e Cláudio Mamberti. Outro homenageado será o ator Ney Latorraca, escolhido para inaugurar sua estrela na Calçada da Fama do tradicional Cine Roxy, que esse ano completa 75 anos.
 
A história de Carlos Manga é curiosa. O diretor, que começou a ganhar a vida como bancário, descobriu sua verdadeira vocação para as artes logo após ser convidado pelo ator Cyll Farney a integrar sua antiga equipe em Atlântida. Apaixonado por cinema, Manga aceitou o convite e aos poucos foi aprendendo o ofício e galgando posições.
 
De almoxarife a diretor, passou por todas as etapas do fazer cinematográfico, e em 1951, atuou, pela primeira vez, como diretor musical, o que o qualificou para uma verdadeira empreitada de sucesso. No cinema, esteve à frente de 27 produções. Entre elas os clássicos Matar ou Correr (1954), O Homem do Sputinik (1959) e Assim era a
Atlântida
(1974).
 
Sua experiência não se limita ao cenário cinematográfico. Manga também dirigiu programas humorísticos na TV brasileira como O Riso é o Limite, Noites Cariocas, Agora é que são Elas, entre muitos outros.
 
Na teledramaturgia, se consagrou como diretor artístico de minisséries, como Agosto (1993), Memorial de Maria Moura (1994) e Engraçadinha… seus amores e seus pecados
(1995). Carlos Manga também dirigiu A madona de cedro (1994), adaptada por Walther Negrão a partir do romance homônimo de Antonio Callado; Incidente em Antares (1994), baseada na obra de Érico Veríssimo; Decadência (1995), de Dias Gomes e a recente
minissérie Um só coração (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, estrelada por Ana Paula Arósio e Edson Celullari.
 
Por sua extensa contribuição ao cinema brasileiro, o diretor, que completou 50 anos de carreira, também foi homenageado, em 2006, com o prêmio Oscarito, no Festival de Gramado e, no último ano, condecorado com o título de cidadão benemérito do Estado do Rio.

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