A proximidade das eleições municipais nos faz pensar ainda mais sobre essas questões e os impactos de tudo isso na nossa cidade. A partir de 2021, um novo prefeito estará à frente do desafio de administrar os efeitos dessa crise. É hora então de convidar os candidatos a se juntarem a nós nesse momento de reflexão.
Temos razões para acreditar na economia criativa (EC) como um aliado nesse projeto de transformação. Falamos de um conjunto de negócios que movimenta cerca de 2,64% do PIB e, segundo projeção do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), deve crescer para 4,16% em 2021.
É um modelo de desenvolvimento pautado na criatividade como gerador de valor econômico, que entende inovação como impulsionador do desenvolvimento sustentável e humano.
A ONU declarou 2021 como Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável. Publicidade, design, arquitetura, games, cinema, gastronomia são alguns setores da EC. Santos conta com mais de 60 mil profissionais conectados com a EC, sendo 91,7% microempreendedores individuais (MEIs), que precisam ser qualificados e acelerados em concursos, prêmios e editais.
Trabalhar em um Plano Estratégico de Economia Criativa, através de uma pesquisa das identidades e singularidades santistas é o que vai permitir uma linha de ação mais eficaz. Só faz sentido em uma estratégia integrada, que conecte as secretarias municipais e crie transversalidades.
São novos paradigmas econômicos, que permitem sinergias, otimizam o orçamento e, principalmente, invertam a lógica de uma gestão pautada somente em obras.
Dispor de um calendário turístico-cultural e esportivo para ser “vendido” ao País, movimentando essa cadeia seria um passo importante.
Assim como estender chamamentos públicos à iniciativa privada e ainda garantir que o Parque Tecnológico tenha uma missão bem traçada e gestão executiva privada conduzida por profissionais do ecossistema da inovação.
Para a Zona Noroeste, que completará 45 anos em 2021, a sugestão é baseada no tripé: renda cidadã, banco comunitário e moeda social, com a certeza de êxito na geração de emprego e renda.
Um governo comprometido com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e Agenda 2030 – na busca por uma cidade mais contemporânea e mais feliz.
É em torno desses valores que propomos a reflexão para os candidatos à Prefeitura e para todos os eleitores que se identificam com uma gestão pública preocupada em gerar crescimento de forma inclusiva e sustentável.
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