Faltavam pouco menos de dois meses para o grande dia de Adrielly quando ela e o seu noivo decidiram que a melhor decisão seria de fato adiar a cerimônia de casamento, marcada para setembro de 2020.
Em virtude da Covid-19, a situação enfrentada por Adrielly se tornou realidade para vários casais no último ano. As celebrações de casamentos tiveram que ser adaptadas e passaram por várias fases durante a Covid-19, primeiro por videoconferências e depois no formato “mini weddings”, com número reduzido de convidados.
Embora tenha diferentes possibilidades, alguns casais optaram por esperar e remarcar a data do seu “sim”, mesmo com a decoração de casamento decidida, com os espaços alugados e os detalhes prontos. Escolheram aguardar para fazer a tão sonhada festa rodeada de pessoas que amam
“Foi muito frustrante ter que remarcar a data, parece que perde até o encanto com a festa. Mas quando aconteceu, foi muito mais lindo do que sonhava, mesmo com os novos ajustes, como o distanciamento das mesas e o uso de máscara, valeu a pena toda espera”, enfatiza a noiva Adrielly Felix.
As recepções presenciais estão retomando e se aproxima ao que era antes da covid-19, embora ainda com algumas adaptações.
Flexibilização
Em São Paulo, de acordo com falas recentes do Governador João Dória, não tem mais restrição de horário.
Além disso, está permitida a ocupação de 100% do espaço, respeitando o distanciamento e o uso de máscaras.
Porém, a pista de dança segue proibida. Os dj’s e artistas contratados precisam fazer suas apresentações durante o jantar, fazendo com que os noivos sintam pela ausência da “bagunça”.
O medo maior, segundo Adrielly, era o de colocar algum dos seus convidados em contato com a Covid. “É o novo normal precisamos nos adaptar a tudo isso”, diz. Além dos casais, quem também foi afetado com essa paralisação, foram os idealizadores de eventos e a assessoria.
A cerimonialista, Cândice La Terza, explica que muitos adiaram, mas o problema é que outros casais optaram por cancelar a festa por medo e incógnita do futuro, por não ter um prazo definido para esse grande dia.
“A partir de agosto, as pessoas começaram a sinalizar a vontade de casar novamente. Já estamos conseguindo agendar até para 2023. É uma sensação de alivio“.