O vereador Benedito Furtado (PSB) apresentou, na sessão ordinária desta terça-feira (30), um requerimento ao prefeito Rogério Santos (PSDB) solicitando o cancelamento dos festejos de Carnaval em fevereiro próximo.
Motivo: temor de que a nova variante do Covid-19 (Ômicron) cause um novo surto no mundo.
Furtado acredita que o cancelamento dos tradicionais desfiles de blocos, bandas de rua e escolas de samba é essencial para a não propagação do coronavírus, que já matou aproximadamente 615 mil pessoas no Brasil.
Na Baixada Santista, Guarujá foi a primeira cidade a anunciar que não irá realizar a mais tradicional festa popular brasileira no próximo ano.
Salvador, outra grande cidade turística, também cancelou suas festividades em respeito às milhares de vidas perdidas.
Leitos
Ainda que a taxa de ocupação geral dos leitos esteja em 28%, chama a atenção que a metade dos leitos particulares Covid-19 já está ocupada.
Por sua vez, dos 128 leitos de UTI disponíveis, a ocupação chega a 34%.
Na rede SUS, taxa de 21% e na rede privada, 50%.
Assim, trata-se da maior taxa de internados em casos graves desde 4 de novembro, quando dos 120 leitos de UTIs, 36% estavam ocupados – 34% SUS e 38% na rede particular.
Nesta terça-feira (30), a Prefeitura de Santos recebeu 90 notificações de covid-19 entre os munícipes.
Portanto, o número de casos acumulados passou de 55.686 para 55.776.
Um total de 51.635 pessoas já se recuperou da doença desde o início da pandemia.
Um novo óbito foi confirmado.
Refere-se a uma mulher, de 60 anos, falecida em 29 de novembro.
Assim, o município de Santos registra 2.169 óbitos em residentes desde o início da pandemia.
Dessa forma, índice equivalente a 0,5% da população.
Não bastasse, aumentou o número de pessoas internadas na rede de saúde de Santos de 60 para 65 (+8,3%).
Por sua vez, houve aumento também no número de internados nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), voltados para os casos mais graves, de 40 para 43 (+7,5%).
Assim, mesmo número desde 4 de novembro em relação a casos graves.

Uso de máscara para proteção contra o novo coronavírus continuará obrigatório ou não a partir do dia 11?
Revisão
O governador de São Paulo, João Doria, solicitou ao Comitê Científico do Governo do Estado uma nova avaliação sobre a necessidade do uso de máscaras em ambientes abertos, após a confirmação de dois casos em São Paulo (um casal vindo da África) com a variante Ômicron do coronavírus.
Dessa forma, o parecer deve ficar pronto na próxima semana, após reunião do grupo formado por médicos.
No último dia 24, o Governo de São Paulo anunciou a flexibilização do uso de máscaras em áreas abertas, a partir de 11 de dezembro.
Assim, a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos foi anunciada após orientação do Comitê Científico do Estado e em dados positivos de avanço da vacinação e do cenário epidemiológico.
Dessa forma, o uso das máscaras continuará obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.
O Estado de São Paulo tem hoje 75,8% da população com esquema vacinal completo, ou seja, com duas doses do imunizante do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech, além da dose única da Janssen.
Se considerada apenas a população adulta, SP tem hoje cerca de 93,7% das pessoas vacinadas.