Após anunciar que iria ‘recomendar’ o uso de máscaras nas escolas municipais durante o Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de quinta (2), o prefeito de Santos, Rogério Santos, resolveu ir além.
Publicou hoje decreto que torna obrigatório o uso de máscaras pelos profissionais e estudantes na rede municipal de ensino.
E recomenda para as unidades particulares.
A medida vale a partir da segunda-feira (6) e toma como base a recomendação do Comitê de Medidas de Vigilância em Saúde do governo de São Paulo.
Em Santos, casos Covid subiram de 598 em abril para 1343 em maio – alta de 125%.
Além disso, óbitos pela doença também cresceram: de 4 para 7 em 30 dias.
Outras cidades da região já tinham definido o uso obrigatório em escolas.
Portanto, casos de Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Cubatão – São Vicente apenas recomendou.
Todos devem usar
Portanto, a medida, de caráter preventivo, vale para estudantes, servidores públicos, colaboradores, pais e responsáveis e outros frequentadores durante o trânsito ou permanência nos ambientes fechados das escolas.
Assim, o prefeito Rogério Santos justifica a decisão.
“Santos acompanha os números da doença diariamente e sempre pauta suas ações com base na ciência. Neste momento, consideramos necessária a volta da obrigatoriedade das máscaras nas escolas e seguiremos com a atenção voltada ao avanço do número de casos, tomando as medidas necessárias diante de novos cenários”.
A secretária de Educação, Cristina Barletta, reforçou a importância da medida, bem como do cumprimento dos protocolos de segurança e higiene.
“A ação é necessária para proporcionarmos mais segurança aos nossos alunos e a todos os profissionais da Educação. Além disso, cabe lembrar, os protocolos continuam sendo aplicados em todas as escolas de Santos”.
Por sua vez, em abril, 111 profissionais da Seduc se afastaram por problemas de doenças respiratórias.
Até 19 de maio, já eram 124 pelo mesmo motivo.
Não bastasse, dos 11 leitos infantis de UTI Covid em Santos, 3 estão ocupados (todos do Hospital Guilherme Álvaro).
Portanto, no momento, não há vagas em unidades públicas, apenas em particulares (são 8 leitos disponíveis, todos desocupados no momento)