2 de agosto de 1983, uma data que entrou para a história de Santos.
Por conta do Regime Militar, a Cidade foi considerada uma área de segurança nacional, no ano de 1969.
Dessa forma, Santos passou a ser dirigida por prefeitos nomeados pelo Governo Federal.
Mas, lideranças sindicais, políticos, a imprensa e a sociedade em geral promoveram uma verdadeira luta institucional para que os santistas pudessem resgatar o direito de governar seus próprios destinos.
Essa luta obteria êxito em 2 de agosto de 1983, quando o então presidente da República em exercício, Aureliano Chaves, assinou o decreto-lei nº 2050, restabelecendo a eleição em Santos e fixando a restituição da autonomia política quando da posse dos eleitos.
Em eleição única no país, Santos elegeu Oswaldo Justo seu prefeito, em 3 de junho de 1984, tendo como vice Esmeraldo Tarquínio Neto, uma vez que Esmeraldo, o pai, cassado no período da ditadura, já havia falecido.
No dia 9 de julho de 1984, o então presidente da Câmara Municipal, vereador Noé de Carvalho, empossou Justo.
Naquele exato momento, os santistas celebravam a conquista de serem governados pelo representante que escolheram.