A Seleção Brasileira de Tamboréu aguarda ansiosa sua estreia no Mundial marcada para esta quinta-feira (dia 8), nas quadras do complexo do Club Les Pennes Mirabeau, localizado na província de Alpes Côte d´Azur, em Marseille. Desde a última segunda-feira (5), o grupo aproveita para treinar no local das partidas com o objetivo de se ambientar com o piso de asfalto, considerado duro e que dá bastante velocidade ao jogo.
Apenas para se ter uma ideia, a bolinha chega a atingir 200 Km/h em cada raquetada. “O estilo é diferente, porém já estamos ambientados e acredito que estamos em igualdade de condições com os demais países”, definiu o atleta e chefe da delegação na França, Mauricio Fernandes. Contando com quatro equipes na competição, Masculino B e C, Feminino B e Cadetes, o Brasil terá pela frente adversários difíceis e bem treinados, tendo em vista que a modalidade na Europa é tratada de forma profissional.
Na Itália e França, por exemplo, os atletas recebem em média três mil euros para jogarem nos clubes mais tradicionais. “Por aqui tratamos a modalidade com profissionalismo, onde procuramos fontes de receitas diversas para podermos pagar os atletas e comissão técnica, e ao mesmo tempo, cobrar resultados”, disse o presidente do Tambourin Club do Pennes Mirabeau, Christian Pille.
Mais novo, mais ansioso
Os jovens brasileiros, que pela primeira vez participam de um torneio internacional, são os que mais sofrem com a ansiedade da estreia. Arthur Lopes Antunes, de 17 anos, é um exemplo disso. Atleta do Internacional de Regatas, ele não vê a hora de entrar em quadra. “Realmente dá um friozinho na barriga. Queremos muito vencer aqui, mesmo sabendo das dificuldades”, emendou.
Já o atleta do Fluminense Atlético Clube, de Santos, Lucas Vieira Rodrigues, também de 17 anos, aposta que toda essa ansiedade vai virar garra e disposição na hora do jogo. “Acredito que todo o jogador sente isso em qualquer modalidade. Tenho certeza que vamos pra cima na hora que a bolinha subir”, afirmou Lucas.