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15 DE NOVEMBRO DE 2022

É jogando que se aprende

Por: Da Redação

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Seja de tabuleiro, videogame ou envolvendo algum exercício físico, todo mundo já jogou algum jogo pelo menos uma vez na vida, principalmente na infância e adolescência.

Geralmente a atividade é realizada em momentos de descontração para relaxar e descomprimir, seja sozinho ou entre amigos, e sua prática traz diversos benefícios tanto para a mente quanto para o corpo.

Porém, ainda que seja mais atrelado a momentos de diversão e lazer, os jogos podem ter um papel fundamental no aprendizado e socialização de pessoas de todas as idades, desde bebês até idosos.

Segundo uma pesquisa da Etermax Brand Gamification, desenvolvedora argentina de games, 78% dos jogadores conheceram gente nova devido aos videogames, 42% fizeram amizade graças a eles e 61% estão inseridos em alguma comunidade de gaming.

Quem nunca brincou de amarelinha, teatro de fantoche, jogo da memória e quebra-cabeça em algum momento da vida?

Embora sejam normalmente voltadas ao público infantil, são exemplos de atividades que ajudam a estimular o cérebro e desenvolver habilidades como comunicação, lógica e raciocínio.

E justamente por sua capacidade de ensinar diversas lições é cada vez mais comum vermos práticas educacionais gamificadas nas instituições de ensino.

Além de promoverem a concentração, fixação e a capacidade de memorização de informações, trabalho em equipe, inteligência emocional, cumprimento de regras e melhora na coordenação motora, elas também incentivam o lado criativo e a imaginação, o que ajuda a preparar os indivíduos para a vida adulta e todos os deveres e responsabilidades que vêm com ela.

Outra área que tem se beneficiado da aprendizagem por meio dos jogos e estratégias de gamificação é a de recursos humanos, que realiza processos seletivos e treinamentos corporativos por meio dessas atividades, fazendo com que os candidatos e colaboradores se sintam mais engajados e interessados e tenham seus desempenhos aprimorados.

Com um cenário como o atual, no qual as tecnologias fazem parte das rotinas da maior parte dos profissionais e estudantes e temos diversos estímulos vindo de todos os lugares a todo momento nos distraindo do que realmente importa, é cada vez mais necessário buscarmos estratégias diferentes e assertivas que consigam envolver as pessoas com os estudos.

Já está mais do que comprovado que os jogos são efetivos nessa missão, então precisamos aproveitar tudo o que eles têm a oferecer para o desenvolvimento de uma sociedade mais estudiosa e inteligente.

Há quem duvide da real capacidade de ensinamento das atividades lúdicas, mas eles fazem parte de uma minoria que certamente logo será convencida de que jogando se aprende — e muito!

Porém, de uma maneira mais leve, motivadora, rápida e divertida.

Samir Iásbeck é CEO e Fundador do Qranio, plataforma mobile de aprendizagem

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