O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) realizou uma pesquisa comparando os mercados de venda e locação de casas e apartamentos usados em Março com os resultados obtidos em Fevereiro.
Desse modo, foram consultadas 47 imobiliárias nas cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
Sendo assim, os resultados indicam uma alta significativa de 56,76% nas vendas de imóveis e uma pequena queda de 2,55% no volume de contratos de locação assinados no período analisado.
Além disso, em relação ao tipo de imóvel, as vendas foram lideradas pelos apartamentos com 82,9% e as casas representando 17,1%. Já nas locações, os apartamentos representaram 82% e as casas 18%.
Vendas em Março
Portanto, a maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 300 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil variando de 50 a 100 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de 2 dormitório e área útil entre 50 e 100 m².
Contudo, 33,5% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na região nobre, 27,8% nas áreas centrais e 38,6% na periferia.
Com relação às modalidades de venda, 32,9% dos negócios foram fechados à vista, 21,1% parceladas pelos proprietários, 23,7% foram financiadas pela CAIXA, 21,1% financiadas por outros bancos e 1,3% por consórcios.
Locações em Março
A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Baixada Santista foi de até R$ 2.000,00.
A maioria das casas locadas em Março era de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.
Desse modo, o valor de aluguel de apartamentos preferido ficou na faixa de até R$ 2.000,00; para imóveis com 1 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Além disso, os novos inquilinos optaram por imóveis situados nas áreas nobres das cidades pesquisadas (34,6%), nos bairros da periferia (42,3%) ou no centro (23,1%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 43,5% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 30,4% não informaram o motivo da mudança; e 26,1% se mudaram para imóveis com aluguel mais caro.