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20 DE JUNHO DE 2023

Armagedons, desperdício e crack

Por: Da Redação

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Aprendamos a respeitar a Vida, do contrário a deusa morte multiplicará o seu trabalho.

Foi o que reafirmei em 1991, na Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Portugal, gravando o programa Boa Vontade, para a Rede Bandeirantes de Televisão, do Brasil.

Muita gente pensa que o Armagedom (Apocalipse de Jesus, 16:16) se refere apenas à possibilidade de guerra nuclear, química, bacteriológica, cibernética.

Mas qualquer desrespeito às criaturas, que nem mesmo podem defender-se no útero materno, é um Armagedom.

O crime organizado é um Armagedom.

O analfabetismo espiritual e material é um Armagedom. A implosão da família é um Armagedom.

O avanço tecnológico sem o espírito de solidariedade social é um Armagedom.

O fanatismo religioso é um Armagedom.

O materialismo desbragado é um Armagedom.

A fome é um Armagedom.

O Armagedom está à nossa mesa: os vegetais cheios de agrotóxicos, as carnes repletas de antibióticos e hormônios.

O Armagedom reflete-se nas águas poluídas dos oceanos, lagos, rios e, mesmo, fontes.

Os flagelados da seca e das inundações padecem um Armagedom.

Sair às ruas para o serviço, o estudo ou a diversão, sem a certeza de um retorno tranquilo ao lar, diante da violência e da insegurança que por toda parte hoje se manifestam, o que é isso senão um Armagedom?

A falta de Amor nos corações é um gerador de Armagedons.

As pessoas ficam esperando o Armagedom, e ele já está aí… criado por nós.

E vejam só a conclusão do estudo inglês “Global Food; Waste not, Want not”, que constitui outro inacreditável Armagedom.

Ele aponta que, a cada ano, cerca de dois bilhões de toneladas de alimentos têm como destino o lixo.

É simplesmente mais de um terço da comida do planeta e o número continua aumentando.

Esses dados, sobre o desperdício que ocorre no mundo, revelam paradoxo capaz de questionar nossa própria condição de civilizados.

Entretanto, os problemas têm solução quando os seres humanos realmente se dispõem a resolvê-los.

É uma questão de respeito ao divino privilégio de existir.

Por isso, aqui se encaixa como uma luva este pensamento de Henry Ford (1863-1947), que certa vez definiu a Boa Vontade como a maior força da Vida: “Os tempos de riqueza não nascem por acaso. Surgem como resultado de muito esforço e pertinácia”.

Esse mesmo empenho devemos empregar no combate às drogas que infelicitam tantas famílias e na devida reabilitação dos seus usuários.

crack, o álcool, o tabaco, só para citar alguns, são, portanto, lamentáveis Armagedons a serem superados, o que demanda muita união, uma consciência imprescindível em qualquer frente de trabalho.

Digo sempre aos jovens na LBV: Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas.

No Evangelho do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, encontramos excelentes diretrizes do comportamento ideal para a vivência em sociedade, tendo o bom senso como guia de todas as horas.

 

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.  [email protected] — www.boavontade.com 

 

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