Confira os cuidados com as crianças na praia durante o verão em Santos | Boqnews
Foto: Isabela Carrari

Segurança

03 DE JANEIRO DE 2024

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Confira os cuidados com as crianças na praia durante o verão em Santos

Pais precisam ficar alertas para garantir a diversão

Por: Da Redação

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O verão e o período de férias escolares tornam as praias santistas o destino favorito das famílias.

Sendo assim, que podem desfrutar dos quase 8km de orla da Cidade.

Desse modo, para garantir a segurança e a diversão da criançada, tanto na areia quanto na água, são necessários cuidados que vão desde nunca perdê-los de vista até o reforço do filtro solar.

Os responsáveis devem verificar o melhor horário de ida com as crianças para a praia, para evitar a exposição ao sol mais forte, que pode ocasionar insolação e noites de incômodo. O mais recomendado é o período da manhã, até as 10h, e à tarde, após as 16h.

Para complementar o cuidado durante a exposição ao calor excessivo, a hidratação deve ser mantida a todo o momento, levando garrafinhas de água ou comprando no local, oferecendo constantemente aos pequenos.

Além disso, também é importante deixá-los brincando debaixo de guarda-sóis e reforçar o uso do protetor solar a cada duas horas. Chapéus e roupas com proteção UV, se possível, também são importantes aliados.

Em todo o amplo espaço de areia na praia, a água também se torna um atrativo para a criançada que gosta de nadar, encher baldes para brincar ou se divertir com os amiguinhos.

Porém, por questões de segurança e prevenção de afogamentos, o menor nunca deve estar desacompanhado de um adulto.

Além disso, é importante que os pais ensinem aos filhos sobre os riscos que o mar oferece, apontando placas alertando para o perigo em certos trechos.

Também, é necessário mostrar pontos supervisionados por salva-vidas e que a altura correta que a água do mar deve bater é, no máximo, na altura do umbigo.

Apesar de parecer simples acompanhar a criança nesses momentos, um segundo de distração basta para que a localização seja perdida. Segundo o salva-vidas do Posto 3, Gabriel Fernandes, apenas no intervalo entre o Ano-Novo e os dois dias de janeiro, já foram vinte ocorrências presenciadas de crianças que se perderam dos pais mesmo ao brincarem na borda da água.

“É uma situação que, infelizmente, é bem comum e recorrente nas praias. Estamos a postos para observar qualquer incidência e procuramos orientar os pais para que nunca soltem as mãos dos filhos. Assim que a brincadeira sai de debaixo do guarda-sol e a criança se sente ‘livre’ ao correr e brincar, é fácil ocorrer um desencontro. E um momento de extrema preocupação”, conta o profissional.

Antes de pisar na areia e posicionar as cadeiras, os pais ou responsáveis devem tirar fotos da criança com o traje que estiver vestida naquele momento. O registro poderá ser mostrado para salva-vidas, guardas municipais e banhistas, caso o menor se perca.

Para uma localização ainda mais facilitada, opte por vestir as crianças com roupas de banho chamativas com cores vivas e características diferenciadas.

Sempre oriente o pequeno a procurar pelo salva-vidas ou um GCM e/ou combinar um ponto de encontro, como uma barraca ou um carrinho específico, assim que perceber a falta do responsável.

Uma outra dica importante é a providência de uma pulseirinha de identificação, com nome e um telefone de contato. O acessório pode ser solicitado junto à Guarda Civil Municipal, que realiza patrulhamento diário na orla, ou algum salva-vidas que esteja monitorando o espaço.

Caso encontre uma criança perdida, uma simples, porém eficiente e conhecida, iniciativa é bater palmas. Quando feita, as pessoas ao redor se juntam para participar do ato e, por meio do som, os pais conseguem saber onde o filho está.

Outra recomendação é colocar a criança acima dos ombros para que o responsável consiga avistá-la facilmente.

Além disso, neste caso, a procura por um Guarda Municipal ou salva-vidas também é de extrema importância.

“Nós, juntamente da Guarda Municipal, atuamos em conjunto para realizar o encontro da criança com o pai. Quando a incidência ocorre, nós localizamos o menor e o levamos para barraquinhas, guarda-sóis com munícipes. E também carrinhos para ver se encontramos o responsável ou se há alguém que tenha conhecimento da ocorrência. A pulseirinha de identificação é essencial nesses momentos para facilitar o contato”, explicou Gabriel Fernandes.

 

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