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28 DE MARÇO DE 2013

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Mesatenista da região cria site pioneiro sobre esportes paralímpicos

Talvez seja preciso uma reavaliação da palavra curiosidade no vocabulário de qualquer dicionário de Língua Portuguesa. Em especial na vida do mesatenista Israel Stroh. Se fosse possível reformular, de acordo com sua história, sua tradução seria uma mistura de surpresa e destino. Destino esse que o fez criar o primeiro site do País especializado em […]

Por: Da Redação

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Talvez seja preciso uma reavaliação da palavra curiosidade no vocabulário de qualquer dicionário de Língua Portuguesa. Em especial na vida do mesatenista Israel Stroh. Se fosse possível reformular, de acordo com sua história, sua tradução seria uma mistura de surpresa e destino. Destino esse que o fez criar o primeiro site do País especializado em esporte paralímpico – o Paratleta Brasil.
Aos 24 anos, recebeu uma proposta para preencher uma vaga efetiva no jornal esportivo Lance!, onde havia estagiado na ocasião por também ser jornalista. Mas a surpresa surgiu nas últimas explicações da profissional de RH da empresa. “A vaga que abrimos é para portadores de necessidades especiais”. Surpreso com o comentário, Stroh pensou até que fosse uma brincadeira. “Eu a xinguei em pensamento. Quando estava mais calmo, refleti melhor: “vamos ver no que pode dar””.
O recrutamento não estava errado. Israel foi ao médico e descobriu que uma paralisia cerebral afetou parcialmente a mobilidade muscular dos membros superior e inferior. Nada que afetasse o cotidiano. “Nem eu nem meus pais tinham percebido. Penso que o fato de eu ter sempre praticado esportes desde os meus quatro anos acabou maquiando esta percepção. Achava que o meu jeito de andar era algo meu, nada a ser levado a sério”.
Início
Começou no Badminton e, quando um de seus técnicos lhe sugeriu para se tornar um paratleta para competir para valer, voltou ao esporte que jogou até os 14 anos – o tênis de mesa. Em novembro de 2011, competiu pela primeira vez na sua categoria (classe 8) – que é sempre avaliada por um grupo de classificadores funcionais da confederação específica do esporte, que geralmente são compostos por fisioterapeutas e médicos – e terminou em terceiro. Não parou mais.
Determinado, Israel Stroh mostrou e ainda mostra, na prática, não só uma história surpreendente, mas também superações, que parecem ser o sinônimo mais clichê para os paratletas. Mas que valem ser repetidos. A criação do Paratleta Brasil foi uma forma que o santista de 26 anos encontrou para diversos objetivos na sua vida: jogar as Paralimpíadas de 2016 (hoje ele ocupa a 18ª posição no ranking mundial e ele diz pretender ganhar seis posições) no Rio e cobrir o evento, como jornalista. 
Além disso, ele espera que o site seja referência aos atletas paralímpicos e aos outros jornalistas esportivos, que buscam um conteúdo mais segmentado – que vai desde os últimos resultados de torneios nacionais e internacionais até setores sobre direito e marketing desportivo sobre portadores de necessidades especiais.
“Acredito que, daqui a três anos, com o ritmo certo, vou conseguir visibilidade, o que vai ajudar nos patrocínios”.

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