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05 DE JULHO DE 2013

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Retorno do Sansão: Santos está há quase três anos sem vencer o São Paulo

Na Bíblia, Sansão era “o Homem do sol”. Mais que isso. Dizia que Deus o teria convocado para libertar o povo de Israel, que estava sob domínio dos Filisteus. Povo este que temia os nazarentos, condição essa tida por Sansão e que a ele foi delegada a confiança pelo todo poderoso. Nas crônicas esportivas – […]

Por: Da Redação

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Na Bíblia, Sansão era “o Homem do sol”. Mais que isso. Dizia que Deus o teria convocado para libertar o povo de Israel, que estava sob domínio dos Filisteus. Povo este que temia os nazarentos, condição essa tida por Sansão e que a ele foi delegada a confiança pelo todo poderoso.
Nas crônicas esportivas – as Bíblias do jornalismo segmentado – Sansão é o termo dado pelo saudoso jornalista Thomaz Mazzoni para o confronto entre Santos e São Paulo que, desde 1959 (quando a Taça Brasil começou) teve 57 partidas, com 19 vitórias do alvinegro e 23 do São Paulo (veja quadro). E que neste domingo (7), às 16 horas, no Morumbi, os times do Santos e do São Paulo, com a incógnita do lado saopaulino com a demissão de Ney Franco na sexta (5), retornam a campo após recesso devido à realização da Copa das Confederações no Brasil.
O Santos terá, pelo menos, duas importantes missões nesta 6ª rodada do Brasileiro: a primeira é vencer o São Paulo – não só pelos três pontos – mas para sair da chamada zona da degola (próximo da zona de rebaixamento). Atualmente, o alvinegro está na 16ª colocação, com 5 pontos em 5 jogos. Foram duas derrotas, dois empates e uma única vitória, conseguida na última rodada antes do recesso contra o Atlético-MG, que jogava com o time reserva em função da Libertadores. 
Recém-contratado pela diretoria santista para reforçar o ataque, William José se mostrou ansioso para a estreia. Que, aliás, será justamente contra o time em que atuou durante dois anos por empréstimo (2011-2012).
“Conheço a maioria do grupo. Chegaram alguns jogadores, mas é uma ótima equipe, com jogadores trabalhadores. Eles estão focados no título da Recopa (primeiro jogo realizado na última quarta em que o São Paulo perdeu para o Corinthians por 2 a 1) e acho que vai ser uma boa disputa e esperamos ter um bom resultado”, disse, durante coletiva nesta semana.
A segunda missão do Santos é  curiosa: há quase três anos o time não vence o clássico em partidas válidas pelo Campeonato Brasileiro. A última vez em que o Santos venceu o tricolor paulista aconteceu no primeiro turno da edição de 2010, com um gol contra do zagueiro Renato Silva. E ainda pela mesma competição, o Santos tinha um tabu ainda maior contra o São Paulo: antes do primeiro turno de 2010, o Santos estava há exatos sete jogos (quase quatro anos) sem ganhar do São Paulo em brasileiros.
Sem Neymar, que se apresentou no último mês ao Barcelona, o Santos perde uma das grandes referências no elenco. A chamada Neymardependência – um neologismo que se travestiu de fantasma para assombrar comissão técnica e jogadores – será um dos grandes desafios para Claudinei Oliveira, que chega para comandar a equipe após a demissão de Muricy Ramalho, desde 2011 no comando do time e sério candidato a voltar ao tricolor. 
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Mas competência não falta ao treinador oriundo das categorias de base – que não só conquistou a Copa São Paulo de Juniores deste ano, mas que desde 2011 atuava como treinador do time sub-20 do Santos e desde 2009 pelo sub-15. Claudinei conheceu Neymar como poucos e muitos apostam na seriedade do trabalho, que reconhece o talento de cada atleta.
E durante esse período de “férias” durante a Copa das Confederações, o Santos apostou em treinamento para não sair do ritmo. “Tivemos todo esse período para trabalhar e esperamos, no jogo contra o São Paulo, mostrar tudo o que o Claudinei nos apresentou nesse período”, declarou o volante Arouca.  
Pelo lado do São Paulo, as atenções estão voltadas para a demissão do técnico Ney Franco, especialmente porque o ex-técnico do Santos, Muricy Ramalho, é cotado para assumir o tricolor. A força descomunal de Sansão, assim como na Bíblia, romperá as correntes. Resta saber se  o Santos quebra a corrente do tabu dos jogos sem vencer ou se o São Paulo vai continuar mostrando sua força.

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