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Foto: Felipy Brandão

santos fc

07 DE JANEIRO DE 2025

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Pedro Caixinha quer contar também com jogadores da base

Treinador do Peixe abordou sobre a base e primeiras impressões nos treinos durante entrevista coletiva

Por: vinícius dantas
Da Redação

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Nesta terça-feira (7), o novo técnico do Santos FC, Pedro Caixinha foi apresentado na sala de imprensa da Vila Belmiro.

O CEO do Peixe, Pedro Martins ficou responsável por apresentar o treinador. “Pedro é uma felicidade ter-lo conosco, porque nós sabemos que do seu lado é um voto de confiança no projeto, de acreditar no projeto e de entender que essa etapa da reconstrução precisava de uma pessoa e um profissional como você”.

Além disso, Martins acrescenta que a gestão do presidente do Santos, Marcelo Teixera fez um grande esforço para que o Peixe voltasse para Série A. “A sua chegada (Caixinha) representa uma nova etapa que significa a modernização do clube, a busca de um novo nível de competitividade e a busca pela recuperação dessa identidade do Santos que transcende a maneira de jogar, ela está alinhada a maneira de se comportar, as tomadas de decisão e a maneira de representar o Santos”, concluiu o CEO do Santos FC.

Sobre a escolha pelo Santos, Caixinha aborda que é um clube com uma dimensão mundial e que quer iniciar um novo ciclo e que sempre se identificou com o processo. “Além do projeto, nos identificamos com as pessoas, com o presidente e o Pedro. Eu tive uma grande identificação com esse projeto. Quando estamos convencidos e queremos dar o melhor, nós desfrutamos do trabalho. Desde o primeiro contato senti a energia positiva, temos que continuar a estende-la e quando as ondas forem mais altas, também temos que suportar”, revelou Caixinha.

Filosofia 

O treinador comenta que é um orgulho grande estar num clube desta dimensão e num projeto que inicia um novo ciclo. Contudo, é preciso ir além e fazer uma conjunção de um todo.

“Grande parte dela foi falada pelo Pedro. Primeiro, aquilo que é a filosofia do Santos, é conhecida mundialmente de termos uma equipe que ataca o gol adversário. Essa filosofia encaixa nas pessoas que estão a frente do clube, que procuraram um treinador com essa filosofia e falta a última ligação e mais importante que são os atores do jogo”.

Quatro pilares

Aliás, Caixinha tem trabalhado quatro pilares com o elenco santista:

-Temos a bola – atacar o gol. A prioridade é ser agressivo, dinâmico, vertical e proativo;

-Perder a bola – atacá-la em seguida. Desse modo, apresentando um pós-perda rápido, agressivo e coordenado;

-Sem a bola – buscar recuperá-la. Portanto, defendendo para frente e pressionando a saída rival;

-Recuperar a bola – atacar o gol. Assim, o foco é buscar o primeiro passe sempre para frente.

Portanto, o treinador comentou sobre os pilares.

“A única coisa que podemos exigir é que em todos os estádios, todos os torcedores tem que se sentir orgulhosos e representados. Nós vemos o jogo de uma forma dinâmica e estática com quatro momentos dinâmicos no futebol (citados acima) e dois estáticos que são situações de bola parada ofensiva ou defensiva. Por exemplo, se temos um escanteio a favor, ganhar uma segunda bola permite nos ter uma transição ofensiva que aumenta em comparação da bola para atacar o gol. E o inverso na situação contrária”.

Em relação à implementação do modelo de jogo, o técnico português menciona que está praticamente terminando o treinamento dessa primeira semana de trabalho e os comportamentos foram os quatro que trabalharam até o momento. “Os jogadores estão receptivos, estamos indo num caminho correto. Temos a identidade do Santos, sermos uma unidade dentro e fora de campo. É o início de um novo ciclo a caminho da modernidade”.

Base

Desse modo, sobre utilizar jogadores da base, Caixinha comenta que competência não tem idade. “Nós não podemos ter jogadores sem ambição de ganhar e não queiram representar os valores da instituição. Se tiverem qualidade e maturidade, terão oportunidade. Ao longo da semana temos o Luca, Hyan, Souza, Chermont. Temos alguns jogadores que tiveram virose e chamamos jogadores da base. Se tiverem competência, tem todo nosso apoio. Lá dentro resolvemos a nossa maneira, para fora temos uma maneira de sempre defender-los”.

Caixinha ainda ressalta que não pode garantir titularidade de Luca Meirelles e Hyan, apenas o trabalho deles que irá definir.  “O Hyan teve virose. Conhecemos o passado dele, vimos algumas coisas, mas ainda sem profundidade. Luca tem bons movimentos de centroavante, mas tem ainda o que melhorar, precisa ter mais fome de gol. Algumas situações que poderia finalizar, mas não finalizou nos treinos”.

Meio de campo

Já na questão do meio campo do Peixe, Caixinha cita que está sendo trabalhado no esquema 4-3-3, mas pode ter uma dinâmica de mudança. “Hoje temos seis jogadores, dois volantes, dois meias que trabalham nessa dinâmica e dois meias ofensivos com capacidade de pisar na área e marcar gol. Um dos jogadores é o Pituca, ele tem essa capacidade, box to box e dá essas garantias. O Hyan tem essa capacidade. O outro que trabalha nessa posição é o Patrick. Dois volantes são o Schmidt e o Rincón. Mas existem outras dinâmicas para trabalhar para termos um quarto ou quinto momento para trabalhar o espaço dentro do jogo.”

Jogadores

Sobre a possível chegada do meia do Bahia, Thaciano, Caixinha ressalta que ele poderá jogar em diversas posições. “Ele pode jogar em espaço interno, pelas pontas, de falso 9, ele é um jogador que trará experiência, qualidade e versatilidade de poder ocupar diferentes posições. Mas tem que treinar forte como todos os outros, pois queremos uma equipe acima de tudo competitiva. Temos dois jogadores por posição e os que trabalharem mais e melhor são os que terão opção. Um jogador motiva o outro para melhorarem eles, a equipe e para sermos mais fortes dentro de campo”.

Além disso, o comandante também comentou sobre Lucas Braga e Soteldo, jogadores que retornam de empréstimo ao Santos.

“O Soteldo conheci e sofri sempre que encontrei como adversário. Ele desequilibra no um contra um, ele nos dá uma vantagem qualitativa em termos de desequilíbrio no último terço do jogo muito grande. Nós só conhecemos as pessoas quando vivemos com ela. Apesar de ser uma semana, eles têm tido a entrega total, a intensidade necessária com qualidade e intensidade. Os dois podem jogar pela esquerda ou direita. Um é mais vertical e o outro busca espaços. Eles estão trabalhando bem e estamos contente com o trabalho que eles têm desenvolvido”.

 

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