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01 DE NOVEMBRO DE 2013

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Piloto santista sobrevoa a Transamazônica com um Paramotor

O piloto de paramotor e aventureiro Lu Marini acaba de chegar da sua mais nova expedição – Rastreando a Transamazônica – que teve como objetivo sobrevoar em uma aeronave experimental a maior distância possível da Rodovia mais polêmica do Brasil, a BR 230, conhecida como Transamazônica. A expedição teve início no dia 16 de agosto […]

Por: Da Redação

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O piloto de paramotor e aventureiro Lu Marini acaba de chegar da sua mais nova expedição – Rastreando a Transamazônica – que teve como objetivo sobrevoar em uma aeronave experimental a maior distância possível da Rodovia mais polêmica do Brasil, a BR 230, conhecida como Transamazônica.
A expedição teve início no dia 16 de agosto na cidade de Cabedelo – PB, onde está localizado o marco zero da rodovia.
Foram 40 dias sobrevoando 7 estados e 63 municípios, em um trajeto com mais de 4.000 km, muitas histórias, encontros surpreendentes e imagens espetaculares, conforme relata Lu Marini.
“Foi simplesmente incrível. Uma mistura de contrastes que me acompanhou durante toda a jornada. Passei pela caatinga, pelo cerrado e pela imensidão verde da floresta amazônica. Encontrei uma população esquecida, uma rodovia asfaltada e perfeita que durante a viagem se transformou em uma estrada esburacada, com nuvens de poeira, lama e inacabada. Fiz um voo histórico sobre a construção de Belo Monte e vi de perto a maior seca dos últimos 50 anos que atinge os estados da Paraíba e Ceará. Vivi momentos de muita emoção, alegria, adrenalina, muitos riscos e situações inusitadas”.
Um dos momentos mais tensos da aventura foi o sobrevôo feito em uma floresta do município de Jacareacanga – PA, para tentar ajudar a polícia a localizar bandidos fortemente armados que acabavam de roubar 40 quilos de ouro de um garimpo.
“Estava me preparando para decolar quando a polícia chegou pedindo a minha ajuda. Apesar do grande risco, não pensei duas vezes em atender ao pedido. Foi tenso e arriscado e sem um final feliz”.
Depois de passar pelos estados da Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas, Lu Marini fez seu último pouso na cidade de Lábrea, pequeno município localizado as margens do rio Purus e onde termina a Transamazônica.
Para a realização desse grande projeto foram 10 meses de planejamento, com estudo de rota, plano de vôo, situações de resgate, meteorologia, envolvendo mais de 10 profissionais.
Conhecido como o “Caçador de Aventuras”, Lu Marini ganhou destaque ao unir a paixão pelo vôo de Paramotor com suas aventuras.
Em sua primeira expedição realizada em 2009, Rastreando o Atlântico, o aventureiro sobrevoou 4.000 km do litoral brasileiro, decolando da cidade de Torres – RS e pousando no Rio Grande do Norte.
 
Já em 2010, após sobrevoar 2.000 km do Pantanal selvagem do brasileiro, fez um raio X com imagens aéreas inéditas e matérias exclusivas.
Sobrevoar um vulcão ativo foi o desafio realizado em 2012, na expedição Rastreando o México. Durante 20 dias Lu Marini esteve em território mexicano sobrevoando a rota dos vulcões.
Foi nessa expedição que o aventureiro bateu o Recorde Continental de Altitude subindo a mais de 5.000 metros, sobrevoando um dos vulcões mais perigosos do mundo, o Popocatépetl, tornando-se o único piloto do mundo a sobrevoar um vulcão em atividade. Após 20 dias, o Popocatépetl entrou em erupção colocando em risco a população local.

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