A Prefeitura de Santos, em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e a Cohab Santista, deu início aos trâmites para as obras do Projeto Habitacional Santos L, com foco em atender famílias de cortiços da região central.
Sendo assim, o Santos L terá 113 unidades, com financiamento da CDHU. Na semana passada, a Cohab Santista publicou no Diário Oficial a contratação de serviço para elaboração de ensaio de sondagem, levantamento topográfico e planialtimétrico cadastral e laudo geotécnico de fundações e contenções do terreno onde serão construídas as unidades habitacionais.
Desse modo, a contratação de serviço para elaboração de ensaios de sondagem a percussão (SPT) tem valor total estimado em R$ 46.152,43. Já a elaboração de levantamento topográfico e planialtimétrico cadastral, total estimado da contratação é de R$ 3.143,85. E o serviço para elaboração de laudo geotécnico de fundações e contenções do terreno tem valor total estimado em R$ 19.172,52. Os editais estão disponíveis no site da Cohab.
Estratégia
As residências fazem parte de uma estratégia ampla de revitalização urbana, visão compartilhada entre Prefeitura e Governo do Estado, para transformar o Centro em área de moradia digna, com integração social.
Em abril, houve reunião entre o presidente da CDHU, Reinaldo Iapequino, o prefeito Rogério Santos e o presidente da Cohab Santista, Maurício Prado. Desse modo, o encontro marcou a definição de ações, financiamento e fases iniciais do projeto.
Destinação
As 113 unidades do Santos L vão se destinar aos moradores dos cortiços da região. Estima-se que as obras tenham início até o fim de 2025, conforme expectativa do presidente da Cohab, Maurício Prado.
O Santos L se soma a outros 40 apartamentos do futuro Santos AG, que será destinado a munícipes inscritos em movimentos de moradia. Além disso, ambos integram o mosaico de iniciativas habitacionais na Cidade, como o Santos I (50 apartamentos para moradores de cortiços), em fase final e com previsão de entrega até meados de 2025. E Prainha II (574 unidades populares na Zona Noroeste), em ritmo acelerado, com finalização prevista até o final de 2025.
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