Vírus achado em Campinas não ameaça controle da pólio | Boqnews
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Saúde

24 DE JUNHO DE 2014

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Vírus achado em Campinas não ameaça controle da pólio

A descoberta do poliovírus selvagem no sistema de esgoto do aeroporto de Campinas não ameaça a erradicação da doença

Por: Paula Laboissière
Da Redação

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O Ministério da Saúde informou que a detecção do poliovírus selvagem tipo 1, causador da poliomielite, no sistema de esgoto do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), não tem qualquer relação com a vinda de turistas estrangeiros ao país para a Copa do Mundo nem ameaça a erradicação da doença no Brasil.

A assessoria de imprensa ressaltou que a coleta foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos sistemas de esgoto sanitário do aeroporto em março deste ano – bem antes do início do mundial.

O monitoramento, segundo a pasta, é considerado de rotina e precisa ser feito para garantir a não circulação do vírus no país.

“O Ministério da Saúde acompanha a situação epidemiológica da poliomielite no mundo e mantém o controle da erradicação da doença com coberturas vacinais superiores a 95%. Desde 1990, não há circulação de poliovírus selvagem da poliomielite no Brasil, resultado das políticas de prevenção e vigilância adotadas pelo governo federal”, informou.

O comunicado destacou que, embora a doença tenha sido erradicada do Brasil, alguns países continuam detectando casos de poliomielite, como Síria, Paquistão, Afeganistão, Guiné Equatorial, Etiópia, Iraque, Israel, Somália e Nigéria.

“Esta situação levou a OMS a declarar emergência mundial para garantir a mobilização de recursos e apoio internacional capazes de garantir que a erradicação global da doença seja alcançada”, completou.

“É importante esclarecer que esse achado não significa qualquer mudança na situação epidemiológica do Brasil ou ameaça à eliminação da doença. O Ministério da Saúde reforça a importância de manutenção da cobertura vacinal adequada e da vigilância ativa para todos os municípios. Com o aumento dos deslocamentos internacionais, é esperado que pessoas portando agentes infecciosos presentes em outras partes do mundo circulem no Brasil.”

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