Vacinas experimentais estarão disponíveis no início de 2015 | Boqnews
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Ebola

26 DE SETEMBRO DE 2014

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Vacinas experimentais estarão disponíveis no início de 2015

Segundo a OMS, as vacinas foram desenvolvidas desenvolvidas pelas companhias britânica GSK e norte-americana NewLink Genetics

Por: Da Redação

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Milhares de vacinas experimentais contra o vírus ébola, desenvolvidas pelas companhias britânica GSK e norte-americana NewLink Genetics, deverão estar disponíveis no início de 2015, informou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A GSK deverá ter 10 mil doses disponíveis no início do próximo ano”, informou Marie-Paule Kieny, subdiretora-geral da OMS, em entrevista hoje (26) em Genebra.

A NewLink Genetics, que doou cerca de mil doses à OMS, deverá dispor de alguns milhares mais de vacinas nos próximos meses”, acrescentou a subdiretora.

No que se refere ao soro ZMapp, que não passou por ensaios clínicos mas foi administrado a muitas pessoas infectadas pelo vírus, os estoques estão esgotados no mundo inteiro.

“Algumas centenas de doses” do soro, de acordo com Marie-Paule, deverão estar disponíveis até o fim do ano, mas não serão suficientes para ter grande impacto sobre a epidemia.

Não existe uma vacina ou tratamento específico homologado contra o ébola.

A OMS autorizou neste mês a utilização de terapias à base de sangue, como os soros convalescentes, nos países afetados.

“A transfusão de sangue foi iniciada em pequena escala”, disse Kieny, lembrando que a OMS espera que o número de transfusões aumente no início do próximo ano.

“A mobilização vai permitir o desenvolvimento de vacinas e medicamentos promissores”, destacou. Para ela, ninguém sabe ainda se dará resultado.

A representante da OMS acrescentou que o problema principal não é a falta de medicamentos na atual crise. “O problema principal é a fragilidade dos sistemas de saúde”.

O abola, altamente contagioso, já deixou quase 3 mil mortos e mais de 6 mil pessoas estão infectadas, sobretudo na Guiné-Conacri, Libéria e em Serra Leoa.

A OMS advertiu que a epidemia está em uma espiral de “crescimento explosivo” e poderia, na ausência de reforços significativos dos recursos utilizados, contaminar 20 mil pessoas até novembro.

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