
A retirada do Ingazeiro, na Rua Oswaldo Cruz, no Boqueirão, foi motivo de revolta de moradores na última semana
O Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depav), ligado à Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), é o responsável por cuidar das árvores da Cidade. O trabalho exige grande aparato do poder público para a conservação e paisagismo de todas as áreas verdes. E, além da poda e do plantio, o Depav ainda atua na remoção das árvores, uma ação que exige avaliação técnica de especialistas.
A legislação municipal aponta que a remoção inadvertida de árvores não é permitida. É proibido cortar, podar, danificar, derrubar, sacrificar ou fazer remoção da arborização pública, atribuições exclusivas da Prefeitura. A multa prevista é de R$ 500 a R$ 4 mil.
Para que ocorra a remoção de uma árvore é preciso abrir processo no Protocolo Geral, no Poupatempo (Rua João Pessoa, 244/266, Centro Histórico). Engenheiros agrônomos da Prefeitura irão ao local para avaliar se é necessária ou não.
A poda, plantio e a remoção seguem critérios técnicos que consideram princípios da botânica, do meio ambiente e do bem estar e segurança da população. A avaliação prevê a remoção nas seguintes situações: árvores interferindo o meio urbano (marquises, fiação, sinalização viária, iluminação pública etc); ataque de pragas e doenças de forma que a planta esteja completamente comprometida; galhos e caules sem vida (secos) sem recuperação; incidentes aleatórios (ventanias, por exemplo).
Plano Diretor
Se há 10 anos Santos contava com 60 variações de plantas, hoje são 115. Todas as novas mudas são típicas da Mata Atlântica, mas floridas e adequadas ao clima. A determinação para dar prioridade a essas espécies é resultado do Plano Diretor de Arborização Urbana, desenvolvido a partir de junho de 2013. Somente nos dois últimos anos, segundo o Depav, 10 mil mudas foram plantadas na Cidade.
Casos de remoção:
– Quando a árvore estiver interferindo com o meio urbano (marquises, fiação, sinalização viária, iluminação pública etc) e a poda não solucionar o problema, de acordo coma validação dos técnicos da prefeitura;
– Quando há ataque de pragas e doenças e a planta esteja completamente comprometida;
– Quando a árvore estiver com galhos e caules sem vida (secos) e não é possível a recuperação; – Em incidentes aleatórios (ventanias, por exemplo)