O corpo humano é um dos organismos mais completos que existem. Uma máquina repleta de engrenagens com diferentes papeis para o bom funcionamento do conjunto. No entanto, em algumas circunstâncias algumas dessas unidades precisam ser substituídas e infelizmente não nascemos com ‘peças reservas’. É aí que entra a importância da doação de órgãos. Por meio dela, é possível fazer transplantes e substituir componentes que apresentam alguma deficiência.
Como ser um doador
Antigamente estabeleceu-se que todos os brasileiros seriam doadores de órgãos e que quem não o quisesse fazer, teria de registrar essa negativa no R.G. Contudo, há 14 anos houve uma mudança para a doação consentida, ou seja, quem decide é a família, começando pelos parentes de primeiro grau.
Não é necessário deixar nada por escrito. Os familiares podem autorizar o procedimento a partir do momento da morte encefálica (cerebral). Outros requisitos são: ter identificação e registro hospitalar; causa do coma estabelecida e conhecida; não apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas que diminuam a atividade do cérebro.
Também existem os doadores vivos, aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo.
Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.
Após a doação, o corpo não apresenta qualquer deformação. De acodo com a Lei Federal 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada.