Hélio Hallite (PRTB)
‘A Cidade tem que se tornar atrativa a ponto de atrair investimentos de fora’
“A principal lição de casa que a gente faz dessa crise econômica é justamente a nossa grande dependência com relação aos recursos do Estado e da União. E isso não é possível! A Cidade tem que se tornar atrativa a ponto de atrair investimentos de fora. O que vai nos tirar da crise, fazer com que haja investimentos em vários setores, é a capacidade de a gente atrair novos investimentos, como em parcerias público-privadas. Não é possível mais, por exemplo na área portuária, quando no semestre passado nós fizemos a concessão de três áreas, mandamos R$ 1 bilhão para Brasília, sendo que a União não faz nenhuma contraprestação, não investe em infraestrutura. Abandonou seu porto e os seus trabalhadores. A solução é tornar Santos uma cidade mundial, uma cidade atrativa, que capitalize, que atraia investimentos.”
Carina Vitral (PCdoB)
‘Enxugar o que não é necessário para manter o que é prioritário’
“O problema da arrecadação em um momento de crise é sempre um problema grande. A gente precisa trabalhar para ter a manutenção dos direitos, dos serviços públicos, mesmo diante da crise. Portanto, enxugar o que não é necessário para manter o que é prioritário! A gente tem, aqui na nossa Cidade, uma grande contratação através da lei de Terceirização, através de pessoa física, e isso pode acabar. É dessa parte que se pode cortar para garantir o funcionalismo, os serviços públicos. Outro tema é que para aumentar a arrecadação, a gente precisa aquecer a economia em Santos. A nossa Cidade é turística e precisa ter alternativas para aumentar a arrecadação, aumentar o dinheiro disponível para garantir os serviços públicos na nossa Cidade.”
Débora Camilo (PSOL)
‘Nós poderíamos reduzir os aluguéis que a prefeitura paga e os cargos comissionados’
“Existem várias medidas que podem ser tomadas para fazer com que recursos venham para a Prefeitura, como a questão da dívida ativa: nós temos uma dívida que cresceu, em três anos, 35% e que até 2015 estava em R$ 569 milhões. Nós não conseguimos ter acesso aos maiores devedores da prefeitura, justamente em mais um momento em que a lei de transparência não foi respeitada em Santos. Tem a questão da auditoria dos contratos de transporte de lixo, que são os maiores da cidade. Se a gente levar o estatuto da cidade e fazer com que ele realmente seja efetivado, nós poderíamos reduzir os aluguéis que a prefeitura paga e também os cargos comissionados. A gente também entende que pode reduzir e, em algum momento, até extinguir os cargos comissionados, e isso geraria mais renda para a Prefeitura.”
Paulo Schiff (PDT)
‘A prioridade, no primeiro dia de governo, é o enxugamento de gastos’
“Primeiro, é difícil dimensionar a caixa-preta que a gente vai encontrar. Fala-se em dívidas de R$ 120 milhões com empreiteiras e fornecedores – tem gente que fala até em R$ 250 milhões – mas a gente já falou que a prioridade, no primeiro dia de governo, é o enxugamento de gastos. Tem muito desperdício! Nosso lema, o nosso foco é ‘desperdício zero’, cortando aquelas despesas que a gente entende como supérfluas e aplicando nos serviços e nas obras que a cidade precisa e que são prioritárias: a drenagem da Zona Noroeste ou a ligação com as outras cidades. Tem muita gente que fala assim: ‘com a ajuda do Estado não dá para fazer’. Mentira! Nesses mesmos vinte anos em que os problemas em Santos se acumularam, em Praia Grande eles foram resolvidos, e o orçamento de Praia Grande é muito menor que de Santos. Via expressa sul, urbanização da orla, Hospital Irmã Dulce e agora a conexão da Ayrton Senna com a Imigrantes.”
Marcelo Del Bosco (PPS)
‘Temos que usar muito os nossos deputados federais e os estaduais’
“Nós já prevíamos essa crise logo no início desse atual governo. Todos sabem, e hoje nós estamos discutindo essa questão do Governo Federal, que a crise que vinha. Eu acho que temos que usar muito os nossos deputados federais e os estaduais. O prefeito eleito tem que ficar na cidade, mas tem que pedir apoio à sua bancada. Eu morei muito tempo em Brasília, tenho vários amigos que frequentaram comigo na época que meu pai foi deputado e hoje são deputados. Então nós vamos trabalhar junto com eles para conseguir verbas importantes para nossa prefeitura. E também com os nossos deputados estaduais: o PPS está hoje na secretaria de agricultura do Estado, então pode fazer esse trabalho em conjunto com os nossos representantes também no Governo Federal, que tem o ministério da Defesa. Com isso, nós vamos conseguir trazer verbas necessárias à nossa cidade de Santos.”
Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)
‘É preciso utilizar a criatividade e continuar no processo de enxugamento da máquina’
“Esse é um grande desafio! Nós temos a necessidade de fortalecer as boas parcerias – o município tem a maior parte dos seus recursos com o custeio da folha de pagamento. Então é fundamental ter boas parcerias com o governo do Estado – eu tive, nesse governo, uma relação muito positiva com o governo do Estado, com o governador Geraldo Alckmin. Buscamos também recursos em nível federal: aqui, para viabilizar parceria, nós não identificamos bandeira partidária, interesses políticos. Os interesses da cidade sempre estiveram acima de qualquer questão de ordem política. Por isso nós conseguimos viabilizar as maiores parcerias, os maiores volumes de recursos nos últimos anos, nas últimas décadas, em nossa cidade – tanto com o Estado, quanto com a União. Em momento de crise, se exige mais do gestor público: é preciso trabalhar mais, trabalhar melhor. É preciso utilizar a criatividade e continuar no processo de enxugamento da máquina administrativa. Nós estamos reduzindo, cada vez mais, a máquina da prefeitura cortando despesas – e nós vamos dar sequência nesse trabalho –, justamente para que a gente tenha mais fôlego para continuar fazendo os investimentos que prioritários para a cidade.”
Genival Bezerra (PSDC)
‘As PPPs, porque ela capta do Governo Federal, investe aqui e não pesa a prefeitura’
“Eu vou usar um plano diferente para administrar essa situação, essa temática. Eu vou tirar a OS e vou tirar essas subvenções que depois vão cair na tua prestação de contas e vai pesar para a prefeitura. O melhor caminho para resolver isso é implantar o sistema das PPPs, porque ela pode captar de um lado – sem pesar no erário da prefeitura – e investir nos problemas que Santos tem. Como? Cada um R$ 1 milhão que você investir aqui em Santos, vai gerar 80 empregos. Se você investir R$ 5 milhões, são 400 empregos novos para quem está desempregado. Então, um caminho para solucionar essa temática são as PPPs, porque ela capta do Governo Federal, investe aqui e não pesa a prefeitura. Porque nós vamos precisar de mecanismos para captar fora para não pesar, porque se você quer equilibrar o financeiro, tem que ter um atrativo moderno para poder somar, para no final do mês poder pagar todo mundo.”
Edgar Boturão (PROS)
‘ Austeridade máxima com o orçamento da Cidade’
“Governar com muita coragem, com muita sinceridade, com seriedade e, como eu tenho dito na campanha desde o começo: austeridade máxima com o dinheiro do munícipe. Austeridade máxima com o orçamento da Cidade, que é bom! Mas com uma queda real de arrecadação de praticamente 5%, tanto do município quanto da União e dos Estados, fica impraticável pensar em novos e grandes investimentos. Novos e grandes investimentos em hipótese alguma: vamos cuidar daquilo que nós já temos aí, tanto na área da Saúde, como na da Educação, da Cultura, da Assistência Social e do Esporte. Cuidar de todos os nossos próprios públicos, dos nossos equipamentos; qualificar os nossos funcionários e fazer uma relação cada vez maior entre cultura, esportes e educação. Educação é a base de tudo e você, ao oferecer cultura, artes, música ao jovem e ao adolescente – e atividade esportiva – cria um cidadão.”






