A coleção de fotopinturas de Titus Riedl possui, sobretudo, obras produzidas entre 1950 e o final dos anos 1990, ou seja, no período em que a fotografia digital ainda não havia massificado e expandido a circulação de imagens como nos dias de hoje.
Em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, ACAM Portinari, Secretaria Municipal de Cultura de Santos e Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, a coleção de cerca de 5 mil fotopinturas do pesquisador e sociólogo alemão Titus Riedl, que mora no Crato (CE) há dezesseis anos, é emblemática para se pensar, entre tantas outras questões, a tensão que envolve a livre criação da pintura e a mímese possibilitada pela fotografia.
Em diversas imagens das 34 expostas nesta exposição, sem que nos apercebamos, estamos diante de retratos de pessoas mortas fotografadas no seu leito mortuário. Eles retornam à vida pela destreza de alguns fotopintores que habilmente reabrem seus olhos, já fechados para sempre no original fotográfico. A pintura ressuscita aquilo que a fotografia atestou como morto’.
A exposição estará aberta ao público até 16 de janeiro de 2016 na Galeria de Arte Patrícia Galvão, Av. Senador Pinheiro Machado 48, 3º piso, de segunda à sexta-feira, das 10h às 20 horas, aos sábados das 13h às 18 horas.
Recomendação: Livre
Local: Teatro Municipal
Sessões: 2° a 6°, das 9h às 20h e sábado, das 13h às 18h. Até 16 de janeiro.
Ingresso: Grátis.
Informações: 3226-8019.