No último dia 25/03, o Sesc São Paulo deu início à segunda edição do projeto Territórios do Comum.
Sendo assim, uma programação com mais de 70 atividades voltada à construção de modos de viver mais sustentáveis, economicamente justos e com acessibilidade a todos os públicos.
Entre os destaques, estão previstas feiras, oficinas, vivências, rodas de conversa e intervenções artísticas.
Portanto, visando a promoção da cidadania em suas múltiplas dimensões, em 22 unidades da rede.
Dessa forma, a programação foi pensada com o objetivo de construir e fortalecer vínculos entre os participantes.
Na medida em que aproxima as pessoas que residem numa mesma região ou pessoas de outras localidades, mas com interesses e propósitos semelhantes. Daí vem o nome do projeto.
Territórios do Comum tem o intuito de difundir e potencializar ações já em desenvolvimento nos locais que abrigam as unidades do Sesc São Paulo.
Com enfoque para as questões socioambientais, geração de renda e trabalho e acessibilidade.
Todavia, atenta aos desafios e à riqueza de repertórios das comunidades de cada região, a instituição pretende, neste projeto, reunir pessoas propondo reflexões e projetos sociais para o bem comum.
Sesc Santos coloca em pauta as questões socioambientais da Baixada Santista e sua relação com as comunidades tradicionais da região, em duas ações:
O Laboratório cidadão: Mudanças climáticas e comunidades tradicionais vai reunir representantes do poder público, universidades, coletivos, ONGs e lideranças indígenas para pensar propostas de ações. E articulações em rede perante os impactos das mudanças climáticas na Baixada Santista, em especial as comunidades indígenas.
O encontro acontece na Aldeia Aguapeú, em Mongaguá e será reservado a pessoas convidadas, mas o público poderá acompanhar a cobertura pelas redes sociais do Sesc Santos.
Encontro de Comunidades Caiçaras
No dia 1º de abril, sábado, das 11h às 19h, o Encontro de Comunidades Caiçaras acontece no Sesc Santos.
Desse modo, no intuito de reunir comunidades caiçaras da Baixada, e promover um espaço de encontro e fortalecimento de redes entre as comunidades e demais agentes do poder público, iniciativa privada e sociedade civil.
A partir das 11h, a Feira de Comunidades Caiçaras abre um espaço de exposição de materiais de cerca de 7 das 22 comunidades caiçaras da Baixada Santista (artesanato, artefatos de pesca artesanal, publicações, fotografias, banners).
No entanto, das 15h às 17h, o bate-papo (com tradução em Libras) Praça de Ideias: Comunidades Caiçaras e impactos do Porto promove a discussão de como a exploração portuária afeta as comunidades caiçaras nos âmbitos da saúde, segurança alimentar, econômica e socioambiental.
Sendo assim, desde a qualidade da água que banha essas localidades, a navegabilidade dos barcos que são seus meios de transporte, a pesca artesanal que é sua fonte de alimentação e trabalho, e o ecossistema do manguezal, abrigo das espécies de peixes e frutos do mar que lhes são fonte de alimento.
Além de como a possível privatização do Porto colocam essas problemáticas ainda mais em evidência, dada a inseguridade das comunidades diante das possibilidades da exploração pela iniciativa privada.
Dessa maneira, fechando o dia, das 18h às 19h, uma apresentação de Fandango Caiçara com o grupo musical Raízes da Jureia, de Peruíbe, e dança Raízes do Mangue, de Iguape.
Programação promovida pelo Sesc Santos
Laboratório cidadão: Mudanças climáticas e comunidades tradicionais
Onde: Aldeia Aguapeú (Mongaguá)
*Encontro fechado para grupo convidado
Encontro de Comunidades Caiçaras
Onde: Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136. Aparecida) – Convivência e Auditório
Quando: Dia 1 de abril, sábado, das 10h às 19h
11h a 13h: Feira de Comunidades Caiçaras (Convivência)
15h a 17h: Praça de Ideias: Comunidades Caiçaras e impactos do Porto (Auditório) – Atividade com tradução em Libras
18h: Encerramento: Fandango Caiçara (Convivência)
Classificação: Livre
Ingresso: Gratuito
Onde fica?
Sesc Santos
Endereço: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida (13) 3278-9800
Além disso, sobre a orientação para acesso à unidade é recomendado o uso de máscara em lugares fechados.