A criação do novo partido – Aliança pelo Brasil – pelo presidente Jair Bolsonaro mexerá com o tabuleiro eleitoral, mas, provavelmente, nas eleições de 2022.
Isso porque o prazo para o partido realmente existir é curto (até março), caso queira disputar as eleições municipais.
Afinal, são necessárias 500 mil assinaturas e se elas forem presenciais – e não digitais como o presidente gostaria – o tempo não poderá ser cumprido.
Assim, a futura legenda – que receberá o sugestivo número 38 (também cogitado pelo futuro Partido Militar Brasileiro – PMB, em formação) – em clara alusão ao calibre do revólver mais conhecido do País – vai fazer com que muitos candidatos concorram em partidos à direita nas eleições municipais de 2020 para então migrar para a nova legenda.
Isso quando ela for oficialmente criada, é claro.
No entanto, como pano de fundo, está o dinheiro e o poder.
Afinal, os partidos são alimentados pelos fundos partidário e eleitoral que injetarão milhões nas contas dos partidos em 2020.
E para isso não há ideologia.
Seja direita, centro ou esquerda.
O que importa é entrar recursos públicos – legais, conforme legislação aprovada pelos políticos – nas contas.
Nada como receber dinheiro público.
E o povo, enfim…

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