Em razão dos outros municípios não fazerem a lição de casa, é cada vez mais crescente o número de pessoas moradoras de outras cidades que procuram atendimento pública de saúde em Santos. Bem ou mal, conseguem ser atendidos.
Assim, os cofres municipais precisam cada vez mais ser direcionados para cobrir os gastos crescentes da saúde. Por exemplo, até outubro, as despesas empenhadas com o setor já atingiram 94,17% da dotação atualizada. Ou seja, os valores aplicados vão superar a meta prevista inicialmente na dotação orçamentária.
Dos R$ 469,8 milhões programados inicialmente para gastos com saúde, a dotação já cresceu 16%, atingindo R$ 545,6 milhões, sendo que 94% (R$ 513 milhões) já estão empenhados – ou seja, já foram contratados pela Prefeitura. A diferença entre o empenho e o pagamento, porém, é outro problema. Faltam pagar R$ 92 milhões, conforme dados até outubro. E os números vão subir. Afinal, com a entrada em funcionamento do Hospital dos Estivadores, em dezembro, a sangria será ainda maior.
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