Os radares saíram da paisagem urbana da Cidade. Com o fim do contrato da CET com a empresa Splice, praticamente todos os equipamentos foram retirados, inclusive as lombadas eletrônicas instaladas nas avenidas Conselheiro Nébias, no Boqueirão, e Epitácio Pessoa, no Embaré. A previsão, segundo a CET, é que a nova empresa vencedora da licitação comece a instalação dentro de dois meses. Até lá, resta rezar para que as pessoas tenham consciência sobre sua responsabilidade no trânsito e evitem engrossar as estatísticas.
Cadê os radares? II
A despeito da CET enfatizar a queda no total de acidentes em decorrência dos cinco anos da campanha Faixa Viva, alguns dados disponíveis no portal Infosiga, lançado em março pelo governo paulista, revelam que muito ainda há para ser feito. Com 56 mortes, a média do Município de vítimas fatais no ano passado, por exemplo, foi de 13,2/100 mil, proporção acima da Capital, por exemplo, com 9,7/100 mil. Por faixa etária, percebe-se que as maiores vítimas são jovens (foram 14 casos) até 24 anos. E no outro extremo, nove idosos acima de 80 morreram vítima de atropelamentos. Proporcionalmente, o maior volume de vítimas fatais nesta faixa etária entre os 645 municípios paulistas e o segundo lugar em números absolutos (após apenas da Capital).
Cadê os radares? III
Assim, em razão do elevado número de idosos na Cidade (20% da população acima de 60 anos), fica o alerta para que a ausência dos equipamentos durante este período não seja o motivo para ampliação dos abusos no trânsito de forma que tais índices cresçam neste período. Apenas para lembrar: no primeiro trimestre deste ano, já morreram 14 pessoas vítimas de trânsito, 133% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram registradas seis mortes.
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