Em recesso, após uma longa batalha na votação – em primeiro turno – da Reforma da Previdência, os 513 deputados federais já gastaram – desde o início da atual legislatura – R$ 73,3 milhões em cotas parlamentares.
Uma média de quase R$ 143 mil por parlamentar, com média mensal de R$ 23,8 mil.
A cota custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas, material de divulgação e outros débitos pagos pela Câmara.
O líder nas despesas é o deputado Bosco Saraiva (Solidariedade – AM), que tem direito a uma cota mensal de R$ 43.570,12 – já gastou quase 96% do montante previsto (R$ 250,4 mil em seis meses).
Já os parlamentares da Baixada Santista tem sido comedidos em seus gastos neste item.
Jr. Bozzella (PSL) ocupa a 404ª posição entre os 513 deputados ‘mais gastões’.
Até agora, gastou com a cota R$ 103,8 mil (média de R$ 17,3 mil mensais).
Sua colega, Rosana Valle (PSB), foi ainda mais econômica.
Gastou R$ 90.468,19, figurando na 445º posição entre os mais ‘gastões’.
Sua média foi de R$ 15.078,00, bem abaixo dos valores permitidos a deputados paulistas, de R$ 37.043,53.
Verbas de gabinete
Já em relação às verbas de gabinete, as despesas são bem maiores.
Cada deputado tem direito a R$ 111.675,59 mensais para pagar salários de até 25 secretários parlamentares.
Eles são contratados diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32.
Encargos trabalhistas como 13º, férias e auxílio-alimentação dos secretários parlamentares não são cobertos pela verba de gabinete – são pagos com recursos da Câmara.
Dos R$ 558,3 mil a qual cada deputado tem direito, Jr. Bozzella já dispendeu 90,9% da cota disponível (R$ 558.377,95) e Rosana Valle, 83,55% (R$ 466.495,28).
Bozzella tem 19 secretários e Rosana, 12.
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