Em recuperação judicial, mas com o iminente fechamento – ou provisória redução da sua capacidade operacional até o fim do contrato com a Codesp, em maio de 2020 – do seu terminal no Porto de Santos, a Libra Terminais deve demitir, de forma escalonada, cerca de mil trabalhadores.
A previsão é que a partir de maio as primeiras demissões iniciem. A última embarcação atracará no dia 28 de abril, conforme contrato.
A empresa deverá operar – até o fim do contrato com a Codesp – apenas para armazenagem de contêineres, o que reduzirá sensivelmente o número de profissionais necessários.
O desemprego não conta o impacto dos colaboradores indiretos, como ambulantes e comerciantes ao redor.
Todos torcem para que a situação seja resolvida o mais rápido possível para que uma eventual futura empresa que a substituirá possa recontratar todos os colaboradores.
O que não será fácil.
Do outro lado
Mas se os funcionários vivem os dissabores sobre seu futuro, a situação é bem distinta dos diretores de empresas do grupo.
Conforme ata publicada na imprensa, tanto os membros do Conselho de Administração, diretores estatutários e não estatutários da companhia receberam, com aval dos acionistas, R$ 52 milhões 259 mil 494 da empresa Libra Terminais S/A.
Valores globais equivalentes ao período de setembro/13 a agosto/18.
Já da Libra Terminal Santos, também em recuperação judicial, o montante pago aos diretores e conselheiros chegou a R$ 7 milhões 814 mil 373 pelo mesmo período.
Nada mal para uma empresa nesta triste situação…

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