Logo pela manhã, guardas municipais se posicionaram em frente à sede da empresa, no Gonzaga. Foto: Vespasiano Rocha/Divulgação
Se durante a greve dos servidores municipais, a sala reformada no quinto andar do prédio da Prodesan, no Gonzaga, fora usada pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa para despachar fora do Palácio José Bonifácio, agora foi a vez do presidente da empresa, Odair Gonzalez, desocupar sua sala, no andar debaixo, em razão do protesto marcado para hoje pelos trabalhadores da empresa. Ele não compareceu ao local na manhã de hoje para discutir a data-base da categoria.
Apesar da greve anunciada, apenas 15 dos 1.200 funcionários da Prodesan – empresa de economia mista ligada à Prefeitura de Santos – compareceu ao ato. Havia mais guardas municipais que os próprios colaboradores da empresa.
O presidente do sindicato (Sintracomos), Macaé Marcos Braz, disse que a pouca adesão deveu-se à pressão que os trabalhadores sofreram com o medo de demissões e não pagamento dos dias parados, a exemplo do que vai ocorrer com os servidores municipais, segundo já anunciou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa.
A paralisação – que não ocorreu – era para alertar ao risco de mais demissões em razão de 81 funcionários já terem recebido aviso prévio. Eles atuam na limpeza de escolas municipais e seriam reaproveitados pela empresa particular que já executa este serviço em outras unidades. O contrato entre a Prefeitura de Santos e a Prodesan não será renovado. O presidente do sindicato teme que isso se repita no contrato com a área da Saúde, além da Usina de Asfalto.
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