Durante audiência pública realizada ontem (4) na Câmara a respeito do orçamento de Santos para 2020 – orçado em R$ 3,1 bilhões – o secretário de Finanças, Maurício Franco, enfatizou a redução municipal do déficit a curto prazo – o calcanhar de Aquiles da administração.
Ou seja, dívidas com fornecedores com pagamentos a curto prazo.
Os de longo prazo, como empréstimos bancários para a execução de obras, como na Entrada de Santos, estão estimados em 10% da receita líquida – bem distante dos 120% previstos legalmente.
Segundo ele, 2017 fechou com um déficit de curto prazo de R$ 180 milhões.
O ano passado teve pico de R$ 208 milhões de dívidas, mas no final do ano a dívida chegou a R$ 148 milhões.
E hoje, este déficit, segundo a Tesouraria da Prefeitura, está em R$ 94 milhões. (no portal da Transparência, porém, o valor chega a R$ 154,9 milhões).
Segundo uma fonte, o portal estaria ‘desatualizado’.
Assim, a previsão do secretário é que até meados de 2020, a angústia para recebimento pelos fornecedores chegará ao fim, quando o prazo de espera deixará de ser tão longo como na atualidade, atingindo diretamente fornecedores, especialmente os de pequeno porte.

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