
Atores promoveram coletiva no Sindicato dos Jornalistas para explicar o ocorrido. Ato policial ganhou repercussão nacional. Foto: Nara Assunção
A interrupção da apresentação da peça Blitz – O Império que Nunca Dorme!, do grupo Trupe Olho de Rua, durante encenação no domingo à tarde em frente à Cadeia Velha, no Centro de Santos, foi um tiro no pé dos próprios policiais e guardas municipais que interviram na manifestação artística.
Afinal, a peça – premiada em projetos culturais tanto do governo do Estado como do Município – era assistida por cerca de 30 pessoas, mas em razão da repercussão do episódio, que inclui a prisão do diretor da peça, Caio Martinez Pacheco, ganhou repercussão nacional, incluindo fala até do governador Geraldo Alckmin, que questionou a qualidade da obra, mas reconheceu que isso não seria o suficiente para censurá-la.
Assim, se os policiais – objeto central da crítica social feita pela peça – acharam que ao proibir o evento ele seria abafado, deram literalmente com o ‘tiro no pé’. Gostando ou não do conteúdo.
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