
Pelo menos 3000 pessoas já comunicaram ao Procon sobre as joias roubadas que estavam penhoradas na unidade da Caixa.
Dia 4 de abril. Esta é a data final que o Procon-Santos definiu para saber quais os caminhos a serem tomados em relação ao assalto à agência Centro da Caixa em dezembro passado.
Será a última tentativa de acordo com o banco para decidir detalhes sobre a indenização aos clientes que tiveram seus bens roubados.
Após o crime, cerca de 3 mil pessoas procuraram o órgão para prestar reclamações.
O problema é que o contrato de penhor prevê, em caso como este, pagamento de 150% da avaliação feita pelo banco. Por exemplo, quem teve sua joia avaliada pelo banco em R$ 1 mil, será indenizado em R$ 1500,00. Consumidores reclamam que o valor de avaliação do banco é muito abaixo do verdadeiro valor de mercado.
O coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, explica que a maioria das pessoas não têm recibos ou notas fiscais que comprovem o quanto pagaram pelo bem roubado.
“Poucas pessoas possuem estes papeis, mas já pudemos ver que, em alguns casos, o valor real é dez vezes maior que o analisado pelo banco”.
Caso não haja uma definição, os clientes terão que entrar na justiça federal para resolver a situação.
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