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Habitação

24 DE FEVEREIRO DE 2016

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Com desvalorização dos preços, compradores devolvem imóveis

Com a queda nos preços dos imóveis novos, mutuários estão devolvendo imóveis adquiridos na planta em busca de oportunidades mais atraentes.

Por: Da Redação

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Somente na Baixada Santista, a Amspa registrou um aumento de 25% nas queixas e um crescimento de 15% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário.

Somente na Baixada Santista, a Amspa registrou um aumento de 25% nas queixas e um crescimento de 15% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. (Foto: Divulgação)

Com medo da crise, praticamente metade dos mutuários brasileiros está desistindo do sonho da casa própria. Além do desemprego e da perda de renda para arcar com os financiamentos, o principal motivo apontado pelos desistentes  está sendo a desvalorização dos imóveis. “Das 976 queixas recebidas na Baixada Santista, 80% delas foram contra as construtoras e 20% relativas aos financiamentos bancários”, destaca Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA).

Mas o grande vilão do período está sendo a desvalorização do imóvel. “Com o montante de devoluções e as quedas nas vendas de imóveis na planta, as construtoras foram obrigadas a conceder enormes descontos para a compra de um imóvel novo, em consequência, quem tinha comprado por um valor maior está devolvendo o imóvel para poder comprar outro com preço mais baixo. É um círculo vicioso”, avalia.

De acordo com dados da Associação dos Mutuários, de janeiro a dezembro de 2015, na Baixada Santista, houve 976 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 335 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço representa um aumento de 25% nas queixas e um crescimento de 15% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos a 2014, quando houve respectivamente 723 descontentes e 284 ações judiciais.

Das 976 queixas no ano de 2015, 50% delas estão na cidade de Santos, 20% na Praia Grande, 15% no Guarujá, 10% em São Vicente e 5% em outras cidades da Baixada Santista.

O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: dificuldade no distrato na compra da casa própria (38%), seguido das taxas SATI e Corretagem (19%), atraso na obra (12%), leilões de imóveis (9%), problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (8%), cobrança de juros sobre juros (7%), saldo devedor que não diminui (3%), pagamento do condomínio antes das chaves (2%) e taxa de evolução de obra (2%).

Serviço

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas), (12) 3019-3521 (S. J. Campos) e (13) 3252-1665 (Santos). Endereços e mais informações no site: www.amspa.com.br.

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