A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende construir a Avenida Perimetral na margem esquerda do porto até dezembro de 2010 e, para isso abriu o processo de licitação das empresas que devem apresentar capital social mínimo de R$ 251 mil.
Entre as mudanças que o órgão adotou para este obra estão a licitação de mapas sobre as áreas a serem desapropriadas na Rua Idalino Piñes, em Guarujá, e avaliação de custo de cada bem do local.
Foto: Luiz Nascimento |
De acordo com o diretor de infra-estrutura e serviços da Codesp, Paulino Moreira da Silva Vicente, a obra deverá ser iniciada no segundo semestre. “Este processo será feito em até 90 dias e o projeto executivo deve ser realizado em até cinco meses. A estimativa é que as obras comecem em meados de setembro ou outubro”, calcula.
As empresas interessadas em participar do processo licitatório podem encontrar o edital disponível para consulta na Gerência de Unidade de Administração de Materiais e Serviços, à Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, s/nº – portão 23.
Margem direita
Prevista inicialmente para ser entregue até 31 de março deste ano, a Avenida Perimetral possui 2,3 quilômetros trechos finalizados dos 9,2 quilômetros constantes no projeto e será finalizada até dezembro, de acordo com o diretor de infra-estrutura.
Conforme Moreira, os trechos ficam nas proximidades da Praça Barão do Rio Branco com a Rua General Câmara, entre o canal do Mercado Municipal e a empresa Marimex, e desta empresa até a Praça da Santa, na região de Outeirinhos.
“No viaduto em construção nas proximidades da Rua João Pessoa, a obra terminará até a primeira quinzena de abril. Como coincide com a safra de grãos, a entrega facilitará o transporte rodoferroviário, pois eliminará o cruzamento entre trens e caminhões”, explica.
O objetivo principal da avenida é abranger toda a região portuária, do Valongo até a Ponta da Praia, para melhorar o sistema de trânsito nas proximidades separando a movimentação do porto em relação ao cotidiano da Cidade. Entretanto existem outros pontos positivos como a construção da ciclovia entre o canal 4 e a Rua João Pessoa, a reforma na iluminação pública e o reforço na pavimentação.
O diretor ressalta que as obras estão ocorrendo juntamente com a movimentação portuária. “Existe o cuidado de não prejudicar o dia-a-dia do porto e para tanto contamos com a ajuda da Guarda Portuária”, diz.
Sobre o atraso na entrega, Moreira esclarece que, além da preocupação com a rotina do local, foram necessários pequenos ajustes. Os investimentos são dos governos municipal, estadual e federal e somam R$ 56 milhões.