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Santos-Guarujá

07 DE MAIO DE 2018

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Acidente prejudicará 25% da capacidade operacional das balsas

Com transporte de 23 mil veículos/dia, a Dersa estima que a ausência das três embarcações afetará 25% da capacidade operacional do sistema, provocando o aumento de filas em horários de pico.

Por: Fernando De Maria

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O acidente provocado pelo navio Santos Express, da companhia Hapag Lloyd, vai trazer sérios transtornos para os usuários do sistema de balsas entre Santos e Guarujá.

Pelo menos 25% da capacidade operacional do sistema – que transporta 23 mil veículos (automóveis, caminhões e motos) por dia, em média – será afetada.

Isso porque, segundo a Dersa, que opera o sistema, as três balsas atingidas (FB-18, FB-19 e FB-28) têm capacidade para abrigar  40, 50 e 56 veículos, respectivamente, por viagem.

Ou seja, são duas balsas de grande e outra de médio porte atingidas.

Somadas, são 146 vagas a menos de veículos que deixam de ser transportados.

Diariamente, o sistema transporta 23 mil veículos (automóveis, caminhões e motos) por dia.

Ou seja, a retirada das balsas equivale a quase 6 mil veículos a menos transportados.

O resultado será o aumento das filas, especialmente em horários de pico.

Filas se tornarão cada vez mais comuns no sistema de balsas entre Santos e Guarujá. Foto: Divulgação/Dersa

Na noite desta segunda (7), o tempo de espera, segundo a Dersa, era de 30 minutos em ambos os lados (chegou a 40 minutos do lado de Guarujá).

A capacidade de fluxo é 545 veículos por sentido.

Além disso, são 8 mil bicicletas que também são transportadas pelas barcas.

Nos horários de pico, aliás, algumas embarcações são destinadas exclusivamente para este tipo de transporte.

A Dersa garante que o atendimento aos ciclistas será mantido.

Não bastasse, a balsa reserva foi encaminhada para reforma no final do mês passado.

Capacidade total

Assim, todas as seis balsas estarão em operação de forma praticamente ininterrupta.

Isso só não ocorrerá quando houver diminuição no fluxo de veículos, como durante a madrugada.

Além disso, não há uma unidade reserva em caso de algum defeito.

A empresa também não informou se pretende deslocar outra embarcação que esteja operando em outros terminais no litoral paulista.

São eles: São Sebastião – Ilha Bela, Bertioga – Guarujá, Iguape – Juréia e Cananéia – Ilha Comprida.

Além disso, a Dersa está avaliando o tamanho dos estragos provocados pela embarcação que transportava contêineres em direção ao cais santista.

A estatal não tem previsão de quando acabará a análise dos danos e previsão de retorno às atividades das três embarcações.

A FB-28, que foi reformada e entregue em agosto do ano passado, foi a mais afetada.

 

Prefeitura de Guarujá

Em razão do ocorrido, o prefeito de Guarujá, Válter Suman, agendou uma reunião com autoridades nesta terça (8), a partir das 9 horas.

O encontro ocorrerá na sala de reuniões do Paço Municipal (Av. Santos Dumont, 800 – 5º andar).

A ideia é também discutir sobre segurança portuária e os impactos do acidente.

E ainda: buscar soluções para evitar que esse tipo de situação se repita.

O prefeito pretende se reunir com representantes da Prefeitura de Santos e Codesp.

E ainda: Dersa, Capitania dos Portos, Praticagem, Corpo de Bombeiros.

E também: Polícias Ambiental, Civil e Militar, entre outras autoridades da região.

 

Codesp e Capitania

Em contato do Boqnews.com com a Capitania dos Portos, a informação é que não houve atividade nesta segunda-feira (7) na unidade.

Já a Codesp informou, por meio de nota, que aguarda o laudo da autoridade marítima para se pronunciar.

 

 

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