Na próxima segunda-feira (23), a partir das 19 horas, o Departamento de Urulogia da Associação dos Médicos de Santos promove evento gratuito e aberto ao público sobre o Câncer de Próstata, atividade que faz parte da campanha mundial Novembro Azul, cuja missão é orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. A sede da associação está localizada na Av. Ana Costa, 388, no Gonzaga e os interessados podem obter informações pelo telephone 13-3289.2626.
Ministradas pelos médicos Walter Fernandes Corrêa, do Hospital Ana Costa e Felisberto Serra, da Santa Casa de Santos, as palestras têm o objetivo de informar sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento de uma doença que tem fatores de risco identificáveis.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a detecção do tumor em estágios iniciais aumenta em 90% as chances de cura e a recomendação do Ministério da Saúde é de que os exames preventivos, de toque e PSA, sejam realizados anualmente por todos os homens a partir dos 50 anos. Aqueles que se encontram em situação de risco como os obesos, sedentários, negros e os que têm histórico familiar devem procurer o urologista aos 45 anos.
Sobre o Câncer de Próstata
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Estatísticas
O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.
Diagnóstico
A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA.