Aumento de casos de chikungunya no País é preocupante | Boqnews
Foto: Divulgação dengue

Aedes aegypti

26 DE NOVEMBRO DE 2016

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Aumento de casos de chikungunya no País é preocupante

Neste ano, em Santos, foram registrados 1249 casos de dengue, 31 de chikungunya e 4 do zika vírus. Porém número de casos de chikungunya deve aumentar no verão

Por: Da Redação

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DengueO verão está chegando e com ele uma grande preocupação: o mosquito aedes aegypti. De acordo com o climatologista e diretor científico da ONG Amigos da Água, Rodolfo Bonafim, devemos ser cautelosos quanto ao mosquito, já que o clima da Baixada Santista é favorável à proliferação do inseto.

Segundo dados da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Santos, neste ano foram registrados 1249 casos de dengue, 31 de chikungunya e 4 do zika vírus. Por mais que os casos de dengue tenham sido maiores que os demais, a grande preocupação para o final deste ano e início de 2017 é em relação à febre chikungunya. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta semana, foram 251.051 casos suspeitos, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados.

O chefe do serviço de infectologia do Hospital Ana Costa, Evaldo Stanislau, demonstra-se preocupado quanto os riscos da febre chikungunya. “A dengue e o zika vírus também são preocupantes, porém nos últimos meses tivemos uma explosão no número de casos notificados”, afirma o médico, que também é vereador.

Stanislau explica que os sintomas dos três vírus são semelhantes (febre, mal estar, manchas vermelhas e dor no corpo), no entanto a dor nas articulações gerada pelo chikungunya são mais intensas e podem permanecer durante longos meses.

“Além de ser uma questão de saúde, esta doença também implica em problemas sociais e econômicos. O chikungunya mata e também tem um comprometimento articular importante, que incapacita a pessoa de trabalhar, por exemplo. Alguns pacientes ficam cerca de seis meses afastados por conta das dores”, explica. “É importante que as autoridades sanitárias comprem materiais para que não exista demora nos exames. Somente a partir do exame conseguimos diferir se é dengue, zika ou chikungunya. Em 2017, devemos estar em alerta máxima”.

Os cuidados para evitar o mosquito são os mesmos: não deixar água parada, abusar do uso de repelentes e vestir-se com roupas que protejam as pernas e os braços.

quadro dengue

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