Papais noéis de pano, feltro e EVA; toalhas de mesa bordadas com trenós e presentes coloridos; panetones doces e pequenas árvores de Natal feitas de trufas. Tudo feito com muita habilidade, criatividade e solidariedade. É o Bazar Natalino do Fundo Social de Solidariedade, armado no Paço Municipal de São Vicente (Rua Frei Gaspar, 384 – Centro) até esta quarta-feira (09), das 10 às 17 horas.
As instituições mostram peças lindas e com preços populares, não só para enfeitar a casa para o Natal e decorar a mesa para a ceia, como também oferece presentes como cordões, pulseiras e brincos artesanais para passar o Réveillon. Para quem fica com água na boca ao ver tanto doce exposto, o projeto Mão na Massa, desenvolvido pelo Fundo Social de Solidariedade, vende salgados de queijo e presunto, tortas e bolos de limão, de chocolate e doce de leite.
O Hospital São José montou uma exposição com enfeites de mesa, guirlandas, enfeites de porta e maçanetas de pano costurados à mão – material produzido pelas 84 voluntárias que trabalham nos hospitais. A barraca da Primeira Igreja Batista de São Vicente trouxe para o Bazar panetones decorados com chocolate branco, granulado e açúcar, além de caixinhas de bombons e uma árvore de Natal de centro de mesa feita inteiramente com trufas, embrulhadas em papel dourado.
No quesito arte reciclável, a Associação Mães e Amigos de Deficientes (AMADEF) dá um show. São bonequinhos, tanto natalinos quanto de decoração infantil, feitos de EVA, com a base de CD, materiais totalmente recicláveis. Cadernos de EVA e retalhos de tecido, um porta doces em formato de rena feito de garrafa PET e capinhas de celular de retalhos de feltro.
A diretora da AMADEF, Rita de Cássia, conta que a reciclagem é uma ação que além de ajudar na renda da associação, ainda aproxima as mães das crianças. “A idéia é reaproveitar! Toda sobra de material que usamos para os trabalhos pedagógicos com as crianças da AMADEF é utilizado pelas próprias mães das crianças para fazer esses trabalhos artesanais“.
A diretora mostra brinquedos de EVA e garrafas reutilizadas e alega que esses jogos fazem com que as crianças saiam da frente das telas de alta definição. “Nós queremos trazer de volta as brincadeiras antigas, como a peteca, o dominó, o jogo da velha… as crianças de hoje não pensam mais em brincar com esses jogos antigos, só pensam em computador”, acredita.
As peças artesanais e totalmente recicláveis saem rápido das barracas. A procura por presentes inusitados ou até mesmo enfeites diferentes torna essa ação solidária num grande sucesso. Às vezes, o material nem consegue chegar ao Paço e são levados no meio do caminho mesmo.“Esse relógio é de madeira, foi o único que eu realmente consegui trazer para cá. Um outro feito com casca de ovos foi comprado por uma moça quando eu vinha para cá“, conta Rita.
As Instituições
Este ano estão concentradas no Paço 15 instituições: São elas: ONG Ipupiara; Igreja Bom Jesus dos Navegantes; Casa Crescer e Brilhar; Primeira Igreja Batista de São Vicente (ressocialização – famílias de presidiários); Associação Mães e Amigos de Deficientes (Amadef); Pastoral do Japuí; Associação de Voluntários do Hospital São José; Centro de Convivência (Cecon).
Mais: Assembleia de Deus; Associação Itango; Centro de Referencia Especializada de Assistência Social (CREAS); Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE); Associação Adjacente Vila Margarida; Centro Educacional e Recreativo (CER); Centro de Valorização da Vida (CVV).