Tem curiosidade em saber mais sobre aquelas esculturas que cercam a torre do relógio do prédio do Museu do Café (R. XV de Novembro, 95), no Centro Histórico? Pois uma rara oportunidade será neste sábado (7), quando o prédio, antiga sede da Bolsa Oficial de Café, completa 97 anos com programação festiva aberta ao público.
Às 10h, o pesquisador Marc Storms é o convidado para um bate-papo sobre o trabalho de Adrien Henri Vital van Emelen.
Van Emelen foi o pintor e escultor responsável pelas estátuas da torre.
Simbolizam etapas essenciais na cadeia produtiva do café: agricultura, comércio, indústria e navegação.
A atividade integra o Ciclo de Diálogos promovidos pelo museu e os interessados devem se inscrever no e-mail [email protected].
Já às 16h, na Sala do Pregão, a orquestra de violas Cultura Caipira de Valinhos interpreta sucessos do gênero.
Irão destacar o interior e o sertão do País.
História
De arquitetura eclética, em que predominam os estilos neoclássico e barroco, o prédio de 6 mil m² e mais de 200 portas e janelas foi sede, por cerca de duas décadas, para a Bolsa Oficial de Café.
Um dos principais centros de negociações do grão no mundo.
Na década de 1950, os pregões foram transferidos para São Paulo.
Contudo, 20 anos depois, o prédio foi abandonado e ficou fechado até 1998, quando reabriu, restaurado, como Museu do Café.
O prédio é tombado nas três esferas de governo.
Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o museu conta com exposições permanentes e temporárias; obras de arte; mobiliário de época; loja temática e cafeteria que serve os melhores grãos café.
E até o mais caro e raro do país, o Jacu Bird.