Com o objetivo de custear mais de 5 mil procedimentos terapêuticos para crianças e adolescentes com deficiências físicas e intelectuais, a Casa da Esperança de Santos organiza, entre os dias 30 de setembro e 04 de outubro, o seu último Bazar da Pechincha de 2019.
Durante toda a semana, das 8h às 17 horas, no Salão de Eventos da Instituição (Rua Imperatriz Leopoldina nº 15, Ponta da Praia), serão vendidos roupas, calçados, acessórios.
Além de utensílios domésticos, livros e artigos populares com preços a partir de R$ 2,00.
O evento é organizado pelas voluntárias da Instituição, sob orientação do Núcleo do Promoção de Mães Dona Vanjú.
A voluntária Áurea Busnardo destaca que “o Bazar da Pechincha colabora para aliviar o alto custo dos tratamentos oferecidos.
Contudo, não são recursos tão expressivos em relação ao que a Casa necessita hoje para manter o padrão de atendimento.
Mas permite que pessoas da comunidade exerçam o poder de servir.
Ou seja, por meio de doação de roupas, calçados, acessórios, utensílios domésticos e etc.”.
A Casa da Esperança de Santos completou 62 anos, em julho, e busca ampliar seus atendimentos para atender a necessidade da população na área da saúde.
Atualmente ampliou os atendimentos ao recém-nascido de risco, que tem como objetivo promover a recuperação ou amenizar, o mais cedo possível, limitações no desenvolvimento neuropsicomotor de recém-nascidos, bebês e crianças de até 2 anos.
Programa de Intervenção Precoce ao Recém-Nato de Risco
O programa é dirigido pela neurologista infantil da Instituição, Maria Lúcia Leal dos Santos.
Ela salienta ainda que o objetivo do projeto é de prevenir sequelas.
Além de melhorar a qualidade de vida da criança e da família.
Bebês encaminhados à Unidade de Terapia Neonatal (UTIN), com peso inferior a 1.000 gramas correm riscos variáveis de desenvolverem paralisia cerebral, deficiência intelectual, deficiência visual e/ou auditiva.
E também alterações comportamentais e transtorno psiquiátricos.
Esses sintomas, contudo, são identificados nos dois primeiros anos de vida.
O recém-nascido é acompanhado até seus 18 meses, quando não há alteração no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM).
Caso o recém-nascido apresente quadro de Paralisia Cerebral ou alteração do DNPM é encaminhado para o tratamento multidisciplinar, com acompanhamento de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
Assim, integrando-se ao quadro de pacientes da Instituição.