
Cidades da Baixada Santista tem 48 obras paradas ou atrasadas, segundo o Tribunal de Contas do Estado
As nove cidades da Baixada Santista têm, atualmente, 48 obras consideradas atrasadas ou paralisadas, segundo o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).
Somadas, as obras tem valores orçados em R$ 324 milhões 139 mil 816 reais e 99 centavos, conforme dados de abril de 2019.
No Estado, são 1.677 obras.
Somados, os valores dos contratos chegam a R$ 49,6 bilhões.
No entanto, muitas destas obras recebem contratos adicionais – quando os valores sofrem majorações pelos mais variados motivos.
Estes valores, porém, não estão computados.
Na prática, tanto prefeituras como o Estado precisam pagar R$ 87 milhões 647 mil e 247 reais para conclui-las.
Apenas Praia Grande e Bertioga não contam com obras paradas ou interrompidas, segundo o órgão.
Os equipamentos inacabados são destinados às áreas de Saúde, Educação, Saneamento, Habitação, Infraestrutura Urbana e Segurança.
A pior situação ocorre em Guarujá, com 16 obras nestas condições, sendo 4 paralisadas e 12 atrasadas.
Deste montante, 14 são com recursos municipais e 2 estaduais.
O valor total dos investimentos chega a R$ 97,5 milhões, sendo que R$ 69,8 milhões já foram pagos.
Restam R$ 27,7 milhões.
As áreas de equipamentos urbanos e mobilidade urbana são as mais afetadas.
Em segundo lugar está São Vicente, com 6 obras interrompidas, sendo 4 paralisadas, incluindo conjuntos habitacionais, e 2 atrasadas.
Do total gasto (R$ 59,6 milhões), R$ 39,2 milhões já foram pagos.
Restam R$ 20,4 milhões.
Das seis obras, 4 são municipais (unidades de saúde) e duas dependem de verbas estaduais.
Outras cidades da Baixada
Na sequência, Peruíbe e Santos aparecem com cinco obras interrompidas cada.
Em Peruíbe, são 3 obras com verbas municipais e duas com recursos estaduais.
Dos R$ 10,5 milhões estimados nos gastos, R$ 10,1 milhões já foram pagos.
Em Santos, das cinco obras, quatro estão atrasadas e uma paralisada, sendo 1 com verba estadual (reforma no prédio da USP no prédio do colégio Cesário Bastos) e quatro municipais.
Dos R$ 8,6 milhões previstos para os gastos, R$ 1,6 milhões já foram pagos, restando R$ 7 milhões.
Cubatão, com 3 obras atrasadas, sendo duas do governo estadual (construção de conjuntos habitacionais do CDHU) e uma da Prefeitura é a que apresenta o maior volume financeiro dos contratos.
São R$ 121,2 milhões, sendo R$ 95 milhões já pagos.
Restam R$ 26,2 milhões para o término dos serviços.
Por fim, Mongaguá tem duas obras municipais paradas, totalizando R$ 570 mil a serem quitados.
Serviço
Informações adicionais do Tribunal de Contas podem ser consultadas em no link https://paineldeobras.tce.sp.gov.br.