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02 DE JUNHO DE 2009

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Cinescola debate a importância da alfabetização

Na próxima quinta-feira (04), a partir das 19 horas, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Dr. Wilson Guedes (Rua Manoel Rodrigues P. do Vale, nº 195, Bairro Samambaia), participam de uma sessão do Cinescola. Será exibido o romance A Hora da Estrela, baseada no clássico da literatura de mesmo nome, […]

Por: Da Redação

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Na próxima quinta-feira (04), a partir das 19 horas, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Dr. Wilson Guedes (Rua Manoel Rodrigues P. do Vale, nº 195, Bairro Samambaia), participam de uma sessão do Cinescola. Será exibido o romance A Hora da Estrela, baseada no clássico da literatura de mesmo nome, escrito por Clarice Lispector. O projeto, que é desenvolvido pela Divisão de Cultura da Secretaria de Educação (Seduc), promove a exibição de longas-metragens nacionais em telão, com debates sobre a temática do filme e a linguagem cinematográfica.


O filme, com roteiro e direção de Suzana Amaral, aborda a questão do encontro da identidade da personagem principal, Macabéa. “A personagem vive sem questionar. Como analfabeta não sabe sua dimensão no mundo e sua ignorância se confunde com inocência, mostrando a importância da alfabetização e encontro da identidade, a partir da educação”, explica o chefe da Divisão de Cultura, Renato Paes, que criou o projeto e também atua como mediador nos debates.


A cada quinzena, o Cinescola é realizado numa unidade de ensino. No dia 18 de junho será na E.M. Domingos Soares de Oliveira. “Além da temática do filme, discutimos questões técnicas do cinema, como fotografia, som, montagem, linguagem cinematográfica”, diz Paes, acrescentando que este filme passará por todas as escolas de EJA, de 1º ao 4º ano do ensino fundamental, neste e no próximo semestre.


Filme


Macabéa (Marcélia Cartaxo), uma imigrante nordestina semi-analfabeta, trabalha como datilógrafa numa pequena firma e vive numa pensão miserável. Conhece casualmente o também nordestino Olímpico (José Dumont), operário metalúrgico, e os dois começam um casto e desajeitado namoro. Mas Glória (Tamara Taxman), esperta colega de trabalho de Macabéa, rouba-lhe o namorado, seguindo o conselho de uma cartomante. Macabéa faz uma consulta à mesma cartomante, Madame Carlota (Fernanda Montenegro), e esta prevê seu encontro com um homem rico, bonito e carinhoso.


O filme teve destaque Festival de Berlim, em 1896, quando Marcélia Cartaxo (que interpreta Macabéa) prêmio Urso de Prata, como melhor atriz. Após recebeu diversos prêmios: foi vencedor do I Concurso de Roteiros/Vitória Cine Vídeo, 1998; Prêmio Especial do Júri, VII Vitória Cine Vídeo, 2000; Menção Honrosa, 34º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 2001; Prêmio de Contribuição Artística, 6º Festival de Cinema Universitário, UFF, 2001 e ainda melhor curta-metragem 16mm, melhor roteiro e melhor atriz, Gramado, 2001.

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