Em 2019, os presentes de Páscoa não devem ultrapassar o total de R$100 para os moradores de Santos e região.
Essa é a opinião de 64% dos entrevistados que responderam a pesquisa de expectativa do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS).
Além disso, o levantamento revela o produto mais procurado no período.
O clássico ovo de chocolate ao leite permanece na lista de favoritos, angariando a atenção de 70%, mas itens de menor custo, como caixas de bombons (48%) e barras de chocolate (37%), também ganham destaque.
Quem pretende desembolsar entre R$100 e R$200 representa 30%, enquanto 6% escolherão aquisições na faixa dos R$200 a R$300.
As opções “R$300 a R$400” e “acima de R$400” não receberam nenhum voto (0%).
Buscando alternativas dentro dos preços acessíveis, o consumidor valoriza, ainda, ovos de chocolate branco (17%).
Além do ovo chocolate artesanal (15%) e colomba pascoal (5%).
No entanto, os principais aspectos que fazem a diferença na hora da compra são as promoções (73%) e o bom atendimento (70%).
Em seguida, classificam-se vitrines bem arrumadas ou chamativas, com 28%, e um produto diferente ou novo no mercado, com 20%.
Propagandas no rádio, TV ou jornais atraem apenas 5%.
Quando se trata da forma de pagamento, a grande parte (62%) irá utilizar dinheiro.
O cartão de débito soma 25% e o de crédito, 13%.
Nas questões relacionadas aos produtos e o tipo de ação idealizada pelas lojas para cativar quem compra, era possível selecionar mais de uma resposta.
Comerciantes prevem aumento nas vendas
Para 58% dos lojistas regionais, a época de Páscoa proporcionará alta no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre estes, 47% estimam crescimento de 5% a 10%.
Igualmente divididos (22%), estão os que aguardam o acréscimo nas faixas “até 5%” e “10% a 15%”. A alternativa “acima de 15%” pontuou somente 9%.
Ainda moderadamente otimistas, 29% dos empresários argumentam que a data manterá um nível de vendas semelhante a 2018.
Já na opinião de 13%, o comércio terá queda em rendimento.
A principal resposta envolvendo o motivo desse declínio é a crise econômica (58%).
Contudo, os fatores como desinteresse dos consumidores pela celebração, menos produção na indústria e valores altos de revenda também são mencionados (14% cada).
As principais práticas para atrair os clientes são decoração especial da vitrine (72%); disponibilização de novos produtos (61%) e liquidações (52%).
Os gestores incluem na lista de ações: divulgação nas mídias digitais (39%); treinamento de funcionários (15%) e propaganda em TV, rádio e jornais (13%).
Por fim, foram mencionados, por 2% cada, a realização de sorteios e a entrega de lembrancinhas. Nessa questão, era possível escolher mais de um item.
Contratações temporárias
Enquanto 73% dos empreendedores não planejam contratar ajuda extra, 27% se mostram interessados em novos colaboradores durante a fase de grande demanda.
O número de funcionários temporários varia, principalmente, entre 1 (66%), 2 (20%).
Dividindo o terceiro lugar na colocação, estão os que desejam 3 pessoas e 5 ou mais (7%). Sem nenhuma adesão, “4” arrecadou 0%.
O levantamento foi realizado entre os dias 19 de março e 8 abril de 2019, com 150 entrevistados (consumidores da região e empresas do segmento, nas nove cidades da Baixada Santista).
A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de amostra aleatória simples e estratificada.