As cerca de 100 propostas de investimentos apresentadas pelos munícipes nas reuniões deste ano do Orçamento Participativo, promovidas pela prefeitura no processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, foram discutidas na noite da última segunda-feira (18) na plenária final da iniciativa pelo Comitê Cidadão do Orçamento Participativo.
Este foi o primeiro encontro do colegiado, criado pelo decreto 6.556 de 2013 e que reúne integrantes indicados de várias áreas da administração municipal e os representantes das sete regiões da cidade, eleitos em 2013.
O Orçamento Participativo permite discutir investimentos nas áreas de saneamento básico, habitação, drenagem, unidades de saúde, escolas, aberturas de vias, infraestrutura e transporte. De acordo com o assessor técnico da Secretaria de Finanças (Sefin), Wilney Fraga, as principais demandas foram relativas à criação de unidades de Saúde e Educação.
“A Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) fará a triagem das obras solicitadas que já começaram a ser executadas pela prefeitura. O que ainda não foi contemplado será incluído na proposta da LOA”, disse Fraga, lembrando que o documento deve ser encaminhado pela prefeitura até 30 de setembro para votação na Câmara Municipal.
Depoimentos
“A população tem que ser ouvida sobre as prioridades de cada região e bairro e também saber dos caminhos que estão sendo tomados e como o dinheiro vai ser gasto”.
Estevam Bortolotti Jr, delegado eleito da zona Leste.
“É fundamental que a população, que vive na cidade, exprima suas necessidades e as veja serem concretizadas. Tem que propor, acompanha e cobrar”
José Carlos Nogueira, delegado eleito da zona da Orla.