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Dia dos pais

13 DE AGOSTO DE 2017

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Conheça as histórias de dois homens que foram pais na adolescência

Ser pai na adolescência é um desafio para muitos jovens. Nas histórias abaixo conheça Fábio e Clenilton

Por: Da Redação

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Assim como a maternidade, a paternidade pode ser transformadora na vida de um homem. Nos relatos abaixo, conheça Fábio e Clenilton, que relatam a experiência de terem esta responsabilidade tão cedo.

Fábio, pai aos 16 anos

Fabio Azevedo da Fonseca tinha apenas 15 anos quando soube que seria pai. A notícia, a princípio, soou como um susto, mas o apoio da família desde o início da gravidez da esposa fez toda a diferença, afinal viria uma criança representando um novo momento de suas vidas.
“Meu pai ficou feliz da vida quando contei e minha mãe ficou mais ‘em choque’, mas como sempre gostaram de criança me deram todo o suporte necessário. Minha mãe foi e é fundamental”, relembra.
Apesar de saber os minuciosos cuidados que um bebê requer, Fábio ainda não se sentia preparado para ser pai. No entanto, acompanhou de perto os nove meses de gestação. “Depois do susto, eu queria que ela nascesse logo, pois estava curioso!”, conta.
Entre os preparativos e sem saber o sexo do bebê, o nome Juliana já havia sido escolhido. “Há 29 anos o ultrassom era muito difícil… só ouvíamos o coração batendo. A gente tinha escolhido o nome dela, não pensamos em menino”, diz.
“A Ju foi demais! Uma surpresa muito querida! Tudo que um pai fazia eu fiz. Trocava a fralda que na época era de pano, cuidava dela… foi uma experiência incrível. Em todos os momentos, ela foi muito bem-vinda!”

Clenilton, pai aos 14 anos

“Eu tinha 14 para 15 anos quando a Nathaly nasceu. Era muito adolescente”, recorda  o porteiro Clenilton Castro de Sousa, que hoje tem 38 anos.
A rotina consistia em ir à escola, jogar bola e frequentar festinhas, mas assim que Nathaly nasceu, a situação mudou: foi morar na casa da sua namorada,  um ano mais velha, com quem ficou casado durante alguns anos.
“Quando fui ver minha filha no hospital pela primeira vez, a moça do balcão ficou espantada. Cheguei e falei que vim visitar minha esposa e filha e ela pareceu não acreditar”, conta, rindo. “Imagina eu, pequeno, pegando um bebê no colo? Era uma criança cuidando de outra”.   Mesmo com a pouca idade foi necessário amadurecer para ajudar em todas as tarefas com muita responsabilidade.
Nathaly, hoje aos 24 anos, deu duas preciosidades ao jovem-avô. “A primeira netinha nasceu quando ela tinha 19 anos e a segunda, aos 22 anos. Estou muito feliz! Meus filhos e minhas netas me dão forças para viver. Não posso reclamar da vida, por mais que existam dificuldades. Sempre agradeço a Deus!”, diz Clenilton, torcedor fanático do Santos FC, sua outra paixão.

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