O levantamento feito pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS) em relação a expectativa para o período de volta às aulas aponta que o principal diferencial para o cliente, ao escolher a loja, são os descontos.
Cerca de 73% dos entrevistados dizem buscar as liquidações e os materiais mais em conta para o bolso.
O apreço pelo bom atendimento representou 64%, enquanto a arrumação da vitrine recebeu 36% dos votos.
Ainda, produtos novos somaram 27%, facilidades no momento de pagar, 18% e propagandas, 9%.
Seguindo o mesmo padrão, a seleção do produto é feita, principalmente, pelo preço para 91% dos participantes, seguido pela durabilidade (36%), a marca (18%) e novidades no mercado (9%).
O selo de qualidade não recebeu prioridade.
Em ambas questões, era possível marcar mais de uma alternativa.
No orçamento, 37% colocam a quantia pretendida entre R$51,00 e R$100,00.
As faixas até R$50,00, de R$101,00 a R$200,00 e R$201,00 a R$300, receberam a mesma porcentagem (18%).
Já os que estimam maior flexibilidade e pensam desembolsar acima de R$300,00, contabilizam 9%.
Os itens mais procurados são os cadernos e agendas, que atingiram 100% de preferência entre os consumidores questionados.
Os lápis e canetas coloridas também tiveram boa colocação, com 82%.
Mochilas e lancheiras fazem parte da lista de 36%, enquanto os livros, de 27%.
Por fim, os itens de papelaria totalizaram 18%.
Entre os que responderam a pesquisa, apenas 36% não permitem que os filhos façam parte do processo de decisão.
Enquanto 64% das famílias compram para um filho, 27% adquirem para dois e, para três, 9%.
Não houveram respostas em relação a 4 ou mais.
O comércio de rua, como papelarias e bazares, será a opção de 73%.
As lojas online receberam zero votos e 27% se mostram indiferentes entre um e outro.
Na hora de pagar, o cartão de crédito, com 46%, é a principal escolha, seguido pelo dinheiro (36%) e débito (18%).
Comerciantes esperam crescimento entre 10% e 15%
Entre os 75% lojistas que contam com aumento nas vendas deste ano, 29% preveem melhora de 10% a 15%.
As faixas de até 5% e de 5% a 10% receberam a mesma porcentagem (26%), já a opção “Acima de 15%” angariou, apenas, 19%.
Há, da mesma forma, quem acredite que o lucro se manterá igual, contabilizando 23%.
Os que esperam queda, totalizam 2%, utilizando, como justificativa da expectativa negativa, a crise econômica.
“A estimativa de desempenho positivo da maioria dos empreendedores da região sinaliza uma boa situação do varejo para o período. Significa que os esforços para a recuperação da economia estão sendo frutíferos”, explica Omar Abdul Assaf, presidente SincomércioBS.
As principais práticas para atrair os clientes são novos produtos (63%), decoração (53%) e divulgação em mídias sociais (25%).
Os empresários consideram, também, as promoções (19%) e o investimento no treinamento de funcionários (11%).
Cerca de 8% citam as propagandas em TV, rádios e jornais e, outros 8% não sabem ou não planejam ações. Finalmente, 3% mencionam o uso de carro de som.
Nessa questão, era possível escolher mais de um item.
De acordo com os administradores, fevereiro (51%) é o mês de maior movimento na loja para as compras escolares, seguido de janeiro (31%) e dezembro (18%).
O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 17 de janeiro de 2019, com 70 entrevistados (consumidores da região e empresas do segmento de papelaria), nas nove cidades da Baixada Santista.
A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de levantamento com amostra aleatória simples e estratificada