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Mundo dos pets

09 DE OUTUBRO DE 2021

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Deficiência dificulta a adoção de animais

A grande parte ainda se encontra dentro de canis e ONG’s de abrigo

Por: Da Redação

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Dia 11 de outubro é considerado o Dia do Deficiente Físico. A data foi criada com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de assegura-los. Sejam eles humanos ou animais, a qualidade de vida dos mesmos devem ser preservadas.

Os pets, em geral, são incapazes de se defender, os especiais sofrem ainda mais. Em um mundo onde a estética da beleza perfeita é o sonho de muitos, conclui-se que os problemas enfrentados por cães, gatos e outros animais que apresentam algum tipo de deficiência são maiores, pois lidam com o preconceito e dificilmente são adotados.

Mesmo sendo seres totalmente carinhos e gratos aos seus tutores, a grande parte ainda se encontra dentro de canis e ONG’s de abrigo. Apesar de suas deficiências físicas, eles procuram um lar igual aos outros animais, há quem diga que a adoção possa ser prejudicada também pelos custos que os cuidados especiais envolvem.

Para entender mais sobre as necessidades dos pets deficientes, é preciso saber quais são as condições, que podem ser de ordem genética ou não, como paralisia, surdez ou cegueira.

A paralisia de alguma parte do corpo pode ocorrer por sequela de algum acidente, consequência de maus tratos ou doenças. A cegueira, geralmente, ocorre pela velhice do animal.

Já a surdez, acontece por que a audição dos animais é muito mais sensível, por isso, eles estão mais vulneráveis a lesões causadas por grandes barulhos.

A estudante de medicina veterinária, Cristiane Sellera, há dois anos adotou a Frida. A cadela de 6 anos sofreu fraturas na coluna e no cotovelo, transformando-se em artrose.

“A parte mais difícil é a adaptação, tudo que é novo é complicado, depois as coisas fluem de maneira normal. Hoje, ela faz parte da minha rotina, é muito prazeroso poder fazer as coisas por ela, a forma que os animais entregam a satisfação e gratificação não tem igual”, diz Cristiane.

Atualmente, na Baixada Santista existem  84 animais com necessidade de cuidados especiais, sendo 38 em Praia Grande, 19 em Cubatão, 10 em Santos, nove em Bertioga, seis no Guarujá e dois em Peruíbe.

São Vicente e Mongaguá alegam não ter. Já Itanhaém não retornou até o fim desta matéria.

Caso tenha adotado um animal com deficiência, procure um veterinário para analisar as necessidades dele.

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